O Estoril entrou bem no jogo, sentindo que a garantia da permanência poderia estar ao alcance de uma equipa mais agressiva e sem medo de atacar. Com meio-campo a três que foi muito forte defensivamente e menos eficaz a servir o trio de ataque, composto por Tiago Gouveia, Marqués e Carlos Eduardo, o equilíbrio foi sendo a nota dominante. Até que Mujica se conseguiu libertar, aos 33 minutos, e sobre a esquerda rematou cruzado ao poste da baliza de Dani Figueira. Um susto, apenas um susto, que voltou a empurrar o Estoril para a frente. Na segunda parte continuou o jogo equilibrado, o Arouca a rematar mais, mas o Estoril a criar mais perigo. João carvalho começou por enviar uma bola à barra na marcação de um canto (64’) e depois recebeu na esquerda, fletiu para o meio e com o pé direito rematou cruzado ao ângulo. Perfeito, um grande golo e estava aberto o caminho para assegurar a permanência. A partir desse momento arriscou mais o Arouca, que foi metendo homens para o ataque, mas deixou desguarnecida a defesa, o que valeu o segundo golo do Estoril num rápido contra-ataque. Cassiano conduziu, tabelou com Rodrigo Martins e acabou com as dúvidas. Depois houve até fogo de artifício nos céus.