É num contexto de boas festas servidas por bons resultados que o Arouca se prepara para o confronto inédito com o Estrela da Amadora. Invicto há três jornadas e a três pontos da equipa da Reboleira, o treinador Daniel Sousa alerta para as dificuldades da deslocação, mas confia nas capacidades dos seus pupilos para lutar pelo melhor resultado. Dificuldades na Amadora«Espero um Amadora forte em casa, num estádio mítico, onde é difícil jogar pela proximidade dos adeptos nas bancadas. É uma equipa que, em grande parte, vem junta desde a Segunda Liga, tem alguns internacionais, é uma equipa que vem com uma continuidade de comportamentos que são perigos e, alguns deles, difíceis de anular. Temos de estar alerta para as dificuldades que vamos encontrar.»Melhoria na finalização«Os jogadores do Arouca são os mesmos. Sempre que há mudanças, há sempre algo que muda. Já referi que o que estava a ser feito antes era bom, mas há fatores que condicionam os jogos e o aparecimento dos resultados. Os últimos três jogos [9 golos] foram muito positivos. O trabalho que procuramos fazer é promover sempre as características dos jogadores no sentido de procurar o golo. Penso sempre o jogo a partir do golo, a melhor forma de lá chegar.»Armas para a Reboleira«Este campeonato está num nível de competitividade superior ao da época anterior. Vamos continuar a consolidar comportamentos. Agrada-me muito ver o Arouca com capacidade para mostrar várias faces no jogo: se for preciso defender, defendemos, se for preciso jogar em contra-ataque, jogamos em contra-ataque, se for preciso termos bola, termos bola. Obviamente que o jogo em si vai exigir de nós a capacidade e a competência para perceber esses momentos e sermos eficazes e eficientes nesses momentos. Cada jogo tem as suas especificidades e temos de estar preparados para isso. Os resultados da equipa de trabalho são encarados a médio e a longo prazo. Os resultados imediatos, claro que dão força ao caminho, mas não mudam os nossos processos.»A força do coletivo«Para mim só faz sentido pensar o futebol em termos coletivos. O Rafa Mújica está num bom momento, tem qualidade e esteve em destaque no último jogo [marcou três golos ao Gil Vicente], mas há outros jogadores que se têm destacado neste e noutros jogos. Há um trabalho de equipa. Se o coletivo não funcionar o aparecimento individual fica muito mais dificultado.» Para o jogo da 15ª jornada, o médio Sylla e o lateral Milovanov estão de regresso à convocatória. Ainda lesionados continuam Rafael Fernandes, Quaresma, Busquets e Pedro Moreira.
