Escândalo: Ceferin acusado de falsificar currículo

UEFA Escândalo: Ceferin acusado de falsificar currículo

INTERNACIONAL09.04.202317:29

O advogado e dirigente desportivo esloveno Aleksander Ceferin, de 55 anos, eleito presidente da UEFA a 14 de setembro de 2016, e reeleito no corrente ano para mais um mandato à frente da confederação europeia até 2027, está no olho do furacão após o diário do seu país Prava ter revelado, no sábado, dia 8 do corrente mês, que nos documentos da sua primeira candidatura à presidência da organização, mentiu no seu currículo e acrescentou uma condição sine qua non para poder entrar na corrida não verdadeira.

A UEFA exige «experiência desportiva» aos candidatos à presidência, e, como se pode atentar nos documentos apresentados em 2016 – foto em anexo, jornal esloveno NZS -, Aleksander Ceferin expôs, no, seu curriculum vitae, a informação de que alegadamente terá pertencido ao Conselho de Administração do Olimpija Bezigrad, clube de Ljubljana, capital da Eslovénia, entre 2006 e 2011. O que, diz o Prava, não corresponde à verdade: não exerceu quaisquer funções no clube.

«Ceferin teve sorte em nunca terem investigado os documentos e a sua vida pessoal aquando da sua primeira candidatura à UEFA, há sete anos», escreveu o Prava, na sua edição, onde reitera que Ceferin, em 2016, não possuiria, então e alegadamente, todas as condições do perfil e do ‘caderno de encargos’ para poder concorrer à presidência da UEFA.

O advogado esloveno ainda não tomou posição, de viva voz, ante a gravidade da acusação de ter mentido para chegar à presidência da UEFA, mas a própria organização, numa nota à imprensa espanhola, difundida este domingo pela Marca, desvaloriza a polémica.

«A UEFA não tem quaisquer temores ou dúvidas sobre o curriculum vitae e qualificações de Aleksander Ceferin, e além disso não comenta coisas baseadas em especulações», respondeu a organização sediada em Nyon (Suíça).

Veja os documentos que apresentou em 2016, abaixo (foto NZS):