Terminada a primeira temporada na Premier League, Matheus Nunes não ficou plenamente satisfeito com o seu desempenho, já o disse em várias ocasiões, mas em entrevista ao canal Eleven (num excerto conhecido esta quinta-feira), atribuiu à chegada de Julen Lopetegui ao Wolverhampton, para substituir Bruno Lage algumas semanas depois de este ter saído, a grande responsabilidade por ter garantido a manutenção da equipa. «Com todos os treinadores que estiveram aqui - com o mister Bruno (Lage), o mister Steve (Davis) e com o Julen (Lopetegui) - sempre me dei bem, sempre tentei fazer o melhor que eles me pediam. Acho que o Julen tem uma forma mais agressiva de trabalhar. É mais incisivo naquilo que quer, é mais intenso na maneira dele de viver o dia-a-dia», assinala. «Acho que isso nos fazia falta no momento em que ele chegou, porque acho que a nossa equipa estava um pouco perdida… Diria até quebrada. Temos muitos jogadores, individualmente, muito bons, mas que está um ali, outro aqui, outro aqui… As peças não se encaixavam. E ele, com a maneira dele intensa de viver, foi colocando isso na nossa cabeça, também - esse 'desespero' -, porque era aquilo que nós precisávamos», conta. «Estávamos em último lugar quando ele chegou, e aos poucos, fomos melhorando. Acho que isso está à vista de toda a gente, e pronto, graças a Deus, conseguimos a manutenção», fecha.