O empresário de Pedro Caixinha refuta a ideia, deixada pelo presidente do Grêmio, de que o técnico português preferiu o Santos ao emblema de Porto Alegre por questões financeiras.«As negociações estavam a avançar, diria que só faltava a assinatura, mas ele deve ter recebido uma proposta mais vantajosa e optou para ir para aquele lado», afirmou Alberto Guerra, tal como publicado por A BOLA esta sexta-feira. Ao tomar conhecimento destas declarações através do nosso jornal, o representante de Pedro Caixinha decidiu reagir através de nota enviada à nossa redação.«Tive oportunidade de ler no jornal A BOLA que o presidente do Grêmio terá afirmado que o treinador Pedro Caixinha não assinou por causa “do lado financeiro”. Isso não corresponde de todo à verdade», começa por garantir.O líder do emblema brasileiro tinha defendido também que «o treinador estrangeiro é um pouco mais complicado», aludindo mesmo uma alegada dificuldade de entendimento das regras de trabalho e fiscais do Brasil.Daniel Lorenz responde também a esse respeito: «O processo negocial com o Grêmio foi deveras desgastante. Sobretudo pela forma como foi conduzido. Compreendemos e respeitamos as leis do trabalho e fiscais em vigor no Brasil. Isso não constituiu nenhum entrave. Aliás, como podemos comprovar pelos casos do Red Bull Bragantino e do Santos. Havendo vontade e boa fé não há nada que impeça o entendimento entre as partes. Mas no quadro negocial tem de haver clareza, transparência e verdade. Isso faltou, por diversas vezes, e forçou-nos a encerrar as negociações», acusa.«Para mim é um assunto que está mais do que esclarecido e resolvido. Não me retenho no passado. Quero focar-me no presente e projetar o futuro sempre sustentado na verdade», conclui o empresário.