Vítor Bruno analisou o empate do FC Porto diante do Arouca (1-1), da quarta jornada da Liga. O golo do empate dos dragões surgiu aos 90+19’, por intermédio de Evanilson. «Alguma coisa estará a falhar senão não teríamos a abordagem da primeira parte. Um adversário que alterou o seu desenho, com uma pele diferente e nós tivemos dificuldades em chegar à área adversária. Hoje o jogo sem bola, quando a equipa tinha bola, foi curto. Jogámos muito de costas. Não desarrumámos a defesa do Arouca», começou por dizer, em declarações à Sport TV. «O resultado ao intervalo, havendo um ou outro lance dúbio sobre o Wendell, que penso que devia ter havido intervenção do VAR. Na segunda parte criámos lances de perigo como temos feito ultimamente. O Arouca depois apanha-se a ganhar numa das únicas oportunidades. No fim foi crença, luta, acreditar sempre. Temos um penálti que falhámos, a equipa depois não cai, mantém-se ligada ao jogo e empata. O resultado é aquilo que é», prosseguiu, deixando uma reflexão sobre o futebol português. «O jogo foi demasiadas vezes parado. O árbitro foi permissivo. Vivemos numa sociedade frágil. Não quero faltar ao respeito, mas o que aconteceu no fim é uma caricatura do futebol português. Alterar decisões no campo por telefone não me parece o caminho. Se queremos credibilizar o nosso futebol este não é o caminho», apontou. Segue-se uma pausa para os compromissos das seleções: «Olhar para a pausa e descansar. Nem tudo estava bem e nem tudo está mal. Cá estaremos como sempre a dar a cara. Isso não faz parte de nós enquanto equipa.»