O adeus da Roma à Taça de Itália, eliminado pela eterna rival Lazio nos quartos de final, tirou à equipa de José Mourinho um dos dois troféus que pode vencer esta época, recordando que a equipa ainda está na Liga Europa – vai defrontar, no ‘play-off’ de acesso aos oitavos, o Feyenoord – e ‘caiu como uma bomba’ na direção do clube. Segundo a Gazzetta Dello Sport, a renovação de contrato do treinador português com os romanos está mais tremida do que nunca, explicando o jornal italiano que a família Friedkin, proprietária do clube, está desiludida com o trabalho de Mourinho esta época. O luso já demonstrou publicamente a vontade em prolongar o vínculo que termina no fim da época, mas os resultados não estão a ajudar. Na Serie A, a Roma está num modesto 8.º lugar, com apenas 29 pontos somados em meio campeonato: desde 2004/05, ano em que a Roma teve quatro treinadores (Cesare Prandelli, Rudi Voller, Luigi Delneri e Bruno Conti), que a pontuação não era tão baixa ao virar para a segunda volta. A Gazzetta explica que a eliminatória com o Feyenoord – jogos a 15 e 22 de fevereiro – poderá ser absolutamente decisiva para o avançar, ou não, da renovação com Mourinho. Será até aí que os Friedkin vão esperar por outra versão da Roma em campo, caso contrário a separação de Mourinho com os giallorossi no final da época será mesmo o cenário mais provável. No domingo, a Roma terá mais um duro teste, deslocando-se a casa do Milan, de Rafael Leão, para a 20.ª jornada do campeonato.
