Foi em janeiro de 2023 que Cristiano Ronaldo, depois da polémica saída do Manchester United, chegou à Arábia Saudita e ao Al Nassr. Agora, dois anos depois, o astro português concedeu uma entrevista à liga saudita, onde abordou vários temas, não escondendo a felicidade por estar no país do Médio Oriente: «Estou feliz e a minha família está feliz. Começámos uma nova vida neste belo país. A vida é boa, o futebol é bom. Em termos individuais e coletivos, ainda estamos a melhorar.» Sobre o percurso no Al Nassr, o capitão da Seleção Nacional garante que os títulos estão sempre no seu pensamento e, apesar de elogiar os rivais, aponta a um objetivo principal: «É difícil competir com equipas como o Al Hilal e o Al Ittihad, mas nós continuamos lá, continuamos a insistir e a lutar. O futebol é assim, tem momentos bons e momentos maus. Mas, para mim, o mais importante é ser profissional, esforçar-se, respeitar o clube, respeitar o seu contrato e acreditar que as coisas vão mudar, para que o Al Nassr tente ganhar mais títulos.»«A Liga dos Campeões [asiática] é algo que quero ganhar para o clube. Mas o mais importante é continuar a esforçar-me e ser profissional», disse, revelando, de seguida, o melhor momento que viveu com a camisola dos sauditas: «Provavelmente quando ganhámos o primeiro título [a Taça dos Clubes Árabes 2023, na qual marcou os dois golos da vitória por 2-1 sobre o Al Hilal]. A final contra o Al Hilal foi provavelmente a mais intensa que vivemos.» «Quando ganhas títulos, as coisas tornam-se mais fáceis, e ter o privilégio de ganhar no meu primeiro ano aqui o meu primeiro troféu foi fantástico. Mas eu quero mais. Vou continuar a esforçar-me e a ajudar a minha equipa Al Nassr a conquistar títulos. Acredito que este ano vai ser um bom ano para o Al Nassr», continuou.Por fim, abordou a evolução do campeonato saudita e prometeu continuar a ajudar a prova a crescer: «Para mim, é uma honra que a liga esteja a crescer e que muitos jogadores famosos estejam a chegar para tornar a liga ainda melhor e mais competitiva.» «Ser a primeira - digamos, uma estrela - a vir para cá é uma honra, mas o que eu espero é que nos próximos cinco a dez anos a liga continue a melhorar, não só as equipas principais, mas também as academias. Não só para o futuro dos [jogadores] sauditas e da liga, mas também para o país e para competir com outras ligas - é esse o meu sonho. E é isso que vou tentar ajudar o país e a liga a alcançar e a chegar a esse nível», concluiu.
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