Gianni Infantino, presidente da FIFA, declarou esta sexta-feira que o Campeonato do Mundo feminino de futebol de 2023 foi «a maior e melhor edição de todos os tempos» ao gerar «mais de 570 milhões de dólares [cerca de 525 milhões de euros]», valor que permitiu aquele organismo «atingir o ponto de equilíbrio.» O dirigente explicou: «Não perdemos dinheiro e este é o segundo evento desportivo que mais rende no cenário mundial, tirando, é claro, o Campeonato do Mundo masculino.» «Ainda há aspetos a melhorar, mas a estratégia não foi má», prosseguiu o líder do órgão máximo do futebol mundial, considerando que a FIFA «está no caminho certo.» Quanto ao aumento de 24 para 32 seleções participantes na fase final, Infantino destacou: «Diziam que não ia resultar, que o nível [entre as seleções participantes] era muito diferente e que iríamos ter resultados de 15-0, o que seria mau para a imagem do futebol feminino. Mas, lamento, a FIFA acertou. Muitos países em todo o mundo tiveram uma hipótese de participar e toda a gente acredita, agora, que há uma oportunidade de brilhar a nível mundial.» A FIFA também triplicou os prémios financeiros relativamente à edição de 2019, em França, elevando-os para um total histórico de 140 milhões de euros, dez vezes mais que o Campeonato do Mundo de 2015, no Canadá.
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