Nuno Travassos, editor-executivo de A BOLA, avalia a chegada do brasileiro ao Dragão no programa Troca de Passes e lembra o caso de Verón
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Dirigente do São Paulo: «William Gomes ia ser reserva aqui»

NACIONAL31.01.202507:00

Carlos Belmonte, diretor do futebol do tricolor, defende que com a chegada de Oscar o reforço portista ia ter «ainda menos minutos»; confirma que o negócio desbloqueou a chegada de Wendell

William Gomes vai assinar pelo FC Porto até 2029 e ser blindado com cláusula de 80 milhões de euros, como A BOLA adiantou. O valor da negociação com o São Paulo rondou os 9 milhões de euros, ficando o tricolor com 20 por cento dos direitos económicos.

Os adeptos do São Paulo não gostaram do modelo económico que envolveu a transferência do extremo, de apenas 18 anos, considerado um dos valores emergentes do futebol brasileiro. Em entrevista à Rádio Band News, o diretor de futebol do emblema paulista, Carlos Belmonte, defendeu que foi a melhor decisão, porque William Gomes «ia ter poucos minutos» na equipa com a chegada de Oscar, internacional brasileiro que estava no Shanghai, da China.

«A venda (de William Gomes) foi muito adequada, temos que pensar nos minutos do atleta. Ele não teve muitos minutos, apesar de ser um espetacular jogador. Com a chegada do Oscar, vai diminuir ainda mais», disse Carlos Belmonte.  

«O William seria o segundo reserva do lado esquerdo», alegou, e ficar no São Paulo não era viável: «Iria travar o crescimento dele, o valor dele de mercado e talvez não atingisse o valor que conseguimos agora. Temos metas orçamentais a cumprir e pegar esse recurso que é importante.»

Por outro lado, a venda de William Gomes desbloqueou a chegada de Wendell, como confirmou o dirigente: «Na verdade, a negociação para vinda do Wendell foi casada com a ida do William Gomes. Depois, houve a proposta pelo João Moreira, uma segunda (oferta). A gente achou que era o momento dele ir por empréstimo, já que não seria tão utilizado aqui.»