Diretor desportivo do Bayern e o caso Muller: «Não dormi durante três dias»
Max Eberl disse que não foi «muito inteligente» ter admitido a renovação em janeiro e explicou que a saída do avançado é uma «decisão para o futuro» pela qual o clube «não receberá aplausos»
A saída de Thomas Muller do Bayern, depois de não ter havido lugar a renovação de contrato, foi este domingo explicada pelo clube de Munique, através do seu diretor desportivo. Segundo Max Eberl, tratou-se de uma decisão unânime tomada em prol do futuro da equipa.
«Esta é uma decisão para o futuro do Bayern», disse o dirigente à Sport1 TV, admitindo que o clube tem consciência de que «não receberá aplausos por isso».
Segundo Max Eberl, a direção desportiva da qual faz parte «tomou a decisão de não prolongar o contrato e comunicou-a ao conselho de administração», tendo o tema sido posteriormente discutido com todos os departamentos dos bávaros «porque Muller não é um jogador qualquer», mas «uma lenda».
O diretor revelou que houve consenso na decisão e que informou o jogador de 35 anos no mês passado. «Compreendo perfeitamente que Thomas tenha saído desiludido após a conversa (...) Também não foi bom para mim, não dormi durante três dias», contou.
O diretor desportivo admitiu ainda não ter ajudado quando, em janeiro, insinuou que não seriam necessárias grandes negociações para a renovação do contrato: «Talvez não tenha sido muito inteligente ao dizer isso. Mas naquele momento estava apenas emocionado, porque nem conseguia imaginar a Bundesliga e o Bayern sem o Muller.»
A sua carreira no Bayern terminará após o Mundial de Clubes, onde poderá conquistar o seu último troféu, juntando-o aos 33 que já angariou com a equipa principal ao longo de 17 anos e atingindo o recorde de 743 jogos pelo clube.
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