É, para já, a grande bomba do mercado de transferências do Benfica. E dificilmente outra contratação causará tanto impacto, nacional e internacional, e entusiasmo entre os adeptos, como, aliás, se pode atestar, respetivamente, pelas reações dos meios de comuniação internacionais e dos benfiquistas nas redes sociais. O regresso de Di María insere-se na política de Rui Costa de fazer regressar à Luz alguns dos craques que de lá partiram para ligas mais competitivas. Gonçalo Guedes foi o primeiro - fará parte do plantel da próxima época, por empréstimo do Wolverhampton - Di María é o segundo. O avançado argentino, campeão do Mundo com Otamendi (e Enzo Fernández), foi sensível à capacidade de argumentação do presidente dos encarnados, e deixou de lado, pelo menos por um ano (duração do contrato com o Benfica), a possibilidade de rumar à Arábia Saudita e Estados Unidos, de onde tinha ofertas financeiramente mais vantajosas. O Benfica estava também disponível para investir num jogador para uma das três posições atrás do ponta de lança. E Di María, apesar dos 35 anos, como se viu no Mundial, tem a capacidade de acrescentar muito valor. A renovação de Otamendi, com quem Angelito tem uma relação próxima, contribuiu, decisivamente, para o regresso à Luz. Di María está na Argentina e está previsto que se apresente no Seixal na mesma altura em que os internacionais que estiveram ao serviço das seleções.