A prestação coletiva da equipa do Benfica representou, no entender de Roger Schmidt, o ponto forte dos encarnados na vitória sobre o FC Porto, na qual optou por lançar Ángel Di María e David Neres em simultâneo no onze e remeteu João Mário ao banco de suplentes. Uma riqueza de opções que o alemão enalteceu, declarando que «todos têm possibilidade de jogar» em função do momento de forma de cada um e das necessidades da equipa em cada desafio. Di María e Neres em simultâneo no onze, com João Mário como suplente utilizado. «Todos os jogadores são opção e temos de encontrar o onze certo e o equilíbrio para cada jogo. A forma de cada jogador é importante, o João Mário jogou quase sempre desde o início da época e precisava de algum descanso, tenho muitas opções e com concorrência. É assim que trabalhamos com todos os jogadores, todos têm possibilidades de jogar». «Na minha opinião, na primeira parte não estivemos a 100% e na segunda estivemos bem na frente. Penso que na primeira estava a ser difícil, não estávamos a ter a profundidade suficiente embora tenhamos tido bons momentos. A segunda parte foi diferente porque fizemos tudo com mais intensidade, e velocidade e o nosso ataque esteve muito bem». Nos últimos 25 jogos em casa para a Liga, o Benfica só perdeu com o FC Porto, por duas vezes. Que importância atribui a esta vitória? É muito importante termos ganho em casa. Ganhámos duas vezes contra eles (ndr: a atual partida e a Supertaça, em agosto) mas não em casa e é muito importante os fãs, que nos apoiaram muito. Claro que hoje queríamos fazer diferente, estou muito contente por nós, pelo Benfica e especialmente pelos nossos adeptos».
