Franco Israel (7) — Que defesa ao minuto 26! Voou para impedir golo de Kokçu, que assumiu, e bem, a marcação de livre direto. Foi aparecendo a espaços, sempre muito atento, como se viu quando fez defesa de recurso para evitar que Bah o surpreendesse com um remate que saiu da zona dos cruzamentos. Aos 73', mais uma parada segura, agora junto à relva, para impedir que a bola desviada por Hjulmand acabasse dentro da sua baliza e ainda foi novamente às alturas para evitar que a bola chegasse à cabeça de Leandro Barreiro, em boa posição para marcar. Com os pés, com um ou outro risco a mais, mostrou personalidade. Eduardo Quaresma (7) — Não entrou a mil, acabou por começar por dar nas vistas por uma falta relativamente escusada, em zona perigosa, sobre Amdouni, mas foi subindo de rendimento e ao minuto 42 fez bom corte perante Carreras, já na sua área. Segunda parte, então sim, a mandar na direita, a atacar e a defender, sendo visto a driblar vários adversários e a vencer duelos, um deles importante, frente a Di María, na sua área. Sairia em dificuldades físicas. Diomande (6) — Ao minuto 2, com mais calma, poderia ter acertado noutra coisa que não a malha lateral da baliza de Trubin. Fez bons cortes, foi lidando bem com Amdouni, mas quase errava com gravidade aos 67', quando deixou que a bola lhe passasse por cima, permitindo que Di María a recolhesse. Valeu a força e a velocidade para ir buscar o argentino. St. Juste (7) — Belo momento defensivo ao minuto 20, quando ofereceu o corpo para impedir a bola que saira do pé esquerdo de Di María pudesse ir para a baliza. Com velocidade e agilidade foi resolvendo a maior parte dos problemas que foram aparecendo e não pareceu minimamente incomodado por jogar como central da esquerda, com o Sporting em linha de quatro. Aos 68, lance feio, mas sem consequências, quando tentou um alívio que resultou em pontapé de canto. Matheus Reis (6) — Começou rapidamente por dar nas vistas pelo duelo quentinho com Di María. Falta para cá, falta para lá, mas nunca perdendo a cabeça ou a posição, mesmo perante o mais perigoso, em teoria, atacante dos encarnados. Com esforço, Com sacrifício, com alguma matreirice, mesmo que fosse preciso ficar no relvado para dar algum tempo à equipa, foi cumprindo a missão. Hjulmand (7) — Primeira parte dominante, ao seu estilo, varrendo e limpando, quase apagando Florentino do jogo, segunda parte mais difícil, obrigado a lidar com o caudal ofensivo do Benfica e com um novo adversário, Leandro Barreiro, que ofereceu outro tipo de dificuldades. Não vacilou. Morita (6) — Jogou muito bem a primeira parte e ao minuto 40 aproveitou passe errado de Tomás Araújo para servir rapidamente Gyokeres em zona de perigo. Acabou por sair aos 72', já sem a clareza de raciocínio. Quenda (6) — Ao minuto 16 ficou a queixar-se de ter sofrido falta de Bah na área do Benfica, no minuto seguinte apareceu em posição de fazer golo, mas não evitou a mancha de Trubin. Um rápido lançamento de linha lateral ajudou a surpreender o Benfica no lance do golo. Saiu aos 72', sem chama. Trincão (5) — Libertou-se ao minuto 16 e disparou à figura de Trubin, mas foi um passe para Quenda, no minuto seguinte, que coloriu o seu jogo. Ainda atirou ao lado e à figura na primeira parte, na segunda não foi praticamente visto até ao momento da substituição (81'). Gyokeres (8) — Marcadíssimo, com pouco espaço, quase sem ter por onde correr na primeira parte, mas, ainda assim, influente como sempre. Combinações bonitas com Trincão e Geny Catamos, às vezes com apenas um toque bonito, e uma grande jogada pela esquerda, fugindo a Tomás Araújo antes de entregar na perfeição a Catamo, para o 1-0. Aqueceu ali e aos 40' atirou com violência para defesa de Trubin, logo a seguir belo toque a servir Trincão. Voltou a aquecer o ucraniano ao minuto 88 e manteve os centrais em sentido. Maxi Araújo (5) — Entrou aos 72' e manteve o lado esquerdo a funcionar. E ferveu quando Catamo não lhe passou bola mesmo boa para fazer o 2-0. João Simões (4) — Entrou aos 72' e não pode dizer-se que tenha sido feliz nas ações individuais, mais a mais quando a equipa precisava de posse. Fresneda (5) — Entrou aos 72', aos 84' fez bom corte na sua área, já com Beste nas costas. Harder (-) — Entrou aos 81', sem oportunidade de criar qualquer tipo de desequilíbrio.