4 Matheus — Logo aos 13 minutos faz boa defesa, mas Pavlidis estava fora de jogo. Aos 21' evita o golo a Carreras. Tudo se começou a complicar aos 27’ no lance do primeiro golo encarnado: é apanhado em contrapé, ainda toca na bola, mas o remate de Di Maria foi para o fundo da baliza. E não foi preciso esperar muito para o erro mais grave: Carreras dispara de fora da área, o dono da baliza do SC Braga demora uma eternidade a cair e a bola volta a entrar e a meia-final ficava ali resolvida. Assim, quem caiu foi o SC Braga. O melhor ficou guardado para o fim, quando evitou o golo de Akturkoglu, aos 90+2’. 4 João Ferreira — A situação já estava complicada, mas pior ficou aos 37 minutos, quando o central mais encostado á direita falha o tempo de salto, deixa Pavlidis embalar para a baliza e fazer o cruzamento para Dí Maria marcar o segundo da conta pessoal e o terceiro das águias. Aos 49 minutos, foi salvador, dando o corpo a remate de Schjelderup, mas a exibição já tinha sido muito manchada pelo que fez antes. 4 Robson Bambu — Procurou evitar a progressão de Pavlidis no lance do terceiro golo encarnado, mas chegou tarde e a partir daí nem a louca correria de João Ferreira travou o avançado grego. Acaba por dividir as culpas com o companheiro de setor. Voltou a estar em evidência quando evitou que remate de Otamendi desse golo, aos 50’. Depois do primeiro golo na carreira, que ajudou a ganhar às águias, uma enorme desilusão. 4 Adrián Marín — O Benfica poderia ter marcado ainda mais cedo e só não o conseguiu porque o espanhol surgiu no sítio certo e deu o corpo a remate de Dí Maria que ia direitinho para a baliza. Mas o jogo foi também para ele de pesadelo, até porque pela frente encontrou um Dí Maria endiabrado e quando o argentino está numa destas noites o mais difícil é mesmo contrariá-lo. 5 Victor Gómez — Dos poucos que não mudou em relação do jogo da Luz, há tão pouco tempo, há apenas alguns dias e que terminou com vitória arsenalista por 2-1. Foi lateral quando (e na primeira parte quase sempre…) o SC Braga estava em missão defensiva e procurou ser extremo nos momentos em que a equipa se libertava e partia para o ataque. Um 2 em 1 que mostra a disponibilidade física e capacidade tática do espanhol. Deixou o campo aos 72 minutos, com o jogo já perdido. 4 Vítor Carvalho — Florentino Luís conseguiu ocupar uma enorme área a meio-campo, o que dificultou sempre a tarefa ao médio brasileiro, pouco eficaz a destruir jogo e quase sempre incapaz de levar a equipa para a frente na fase de construção. 5 Gorby — Procurou uma e outra vez fazer a ligação entre a defesa e o ataque, mas a teia montada por Bruno Lage não deixou que fosse eficaz. Não teve também uma atuação bem conseguida. 4 Gabri Martínez — Primeira parte desastrosa, sem bola, sem capacidade de a procurar, sem força para ganhar duelos. Acabou por ficar nos balneários ao intervalo sem ter sido capaz de deixar a sua marca num jogo que foi complicado desde os primeiros instantes. 5 Ricardo Horta — Aos 22 minutos tem passe fantástico a isolar Bruma, mas o árbitro assinalou fora de jogo. Foi a única aparição em Leiria porque saiu ao intervalo para dar lugar a Roger Fernandes. Uma raridade para um jogador de quem se diz que não sabe jogar mal… 5 Fran Navarro — Bom passe para Roger Fernandes, aos 48 minutos, no primeiro lance com perigo dos arsenalistas. Foi o único momento em que teve bola junto da área do Benfica. 5 Bruma — Na primeira parte o SC Braga não fez um único remate à baliza. Ou melhor, fez e até marcou, aos 22 minutos, mas Bruma partiu de situação de fora de jogo. A finalização teria muita classe se tivesse valido. O que lhe sobrou em entrega faltou-lhe desta vez em capacidade para construir lances de perigo. 4 Diego Rodrigues — Entrou ao intervalo, mas também não conseguiu levar os arsenalistas a equilibrarem o jogo. Mesmo assim, entregou-se à luta como se o encontro não estivesse há muito resolvido. 1 Jónatas Noro — Entrou aos 72 minutos e esteve pouco mais de três minutos em campo. Uma entrada duríssima sobre Carreras levou o árbitro Cláudio Pereira ao VAR e o cartão vermelho era inevitável. Pior era impossível. 4 Gharbi — Entrou aos 72 minutos e procurou uma e outra vez romper a defesa encarnada em lances individuais, mas sem qualquer sucesso. (-) Arrey-Mbi — Pouco mais de dez minutos em campo numa fase em que pouco poderia fazer.