A muralha vila-condense caiu logo nos primeiros minutos, depois de uma infelicidade de Santos, central que numa abordagem algo disparatada colocou a bola na própria baliza, mas a resistência da equipa de Petit teve um nome: Miszta. Só as anotações das intervenções do guardião polaco, de 23 anos, dariam para preencher este espaço. Levou sempre a melhor sobre Harder (10’, 39’, 58’, 68), colocando o dinamarquês à beira de um ataque de nervos. A figura de uma equipa que tremeu muito defensivamente. Vrousai, demasiado contido, o intermitente Santos, os lapsos de Petrasso (que cometeu penálti também em má abordagem) e a coragem de Omar Richards foram notas que contribuíram para esse desacerto. Bem mais assertivo esteve Olinho, dinâmico nas manobras defensivas, bom toque e visão apurada no corredor direito, bem diferente do oposto, no qual João Novais não apareceu e saiu ao intervalo, assim como Tiknaz, com pouca bola. No trio ofensivo, Kiko Bondoso ficou-se pelas intenções, Zoabi, muito lutador mas sem espaço, e Aguilera, com boas ações, destacou-se pelo crescimento na etapa final. Do banco saíram Martin Neto que deu maior acerto na condução, o estreante Andreas e o irreverente Valentim, trunfos que pouco alterariam o rumo de um jogo que começou a ser definido muito cedo. Jogadores do Rio AveMiszta (7); Vrousai (4), Petrasso (4), Santos (4) e Omar Richards (5); Olinho (6), Tiknaz (5) e João Novais (4); Kiko Bondoso (5), Zoabi (4) e Aguilera (5).SuplentesMartim Neto (5), João Graça (5), Andreas (5) e Valentim (5)