No seguimento da conferência de imprensa de antevisão de Rui Borges, que deu conta de algumas ausências devido a um surto gripal que afetava a semana de preparação do plantel, persistiam algumas dúvidas sobre o que poderia entregar este Moreirense. A resposta não deixou dúvidas, com uma equipa muito completa e com várias prestações de qualidade em todos os setores, a começar por um ataque improvisado, formado por Alanzinho e Pedro Aparício, e sempre com o apoio de Kobamelo Kodisang, vagabundo na sua movimentação, movimentou-se por ambas as alas, mas foi pela direita que causou mais estragos – que o diga Bernardo Vital, que se entendeu na perfeição, tendo os dois criativos apontado um golo cada e forçado erros na defesa contrária. O meio-campo dos cónegos foi afincado e trabalhador, com Gonçalo Franco e Rúben Ismael a nunca deixarem as unidades mais cerebrais dos canarinhos respirar para decidir da melhor forma, ajudando a proteger um setor que além do supracitado Marcelo, teve também Maracás em constante estabilidade e o esquerdino Pedro Amador com capacidade de cruzamento sempre que teve oportunidade, nomeadamente no livre lateral que bateu bem direcionado para o golo de Marcelo. As notas dos jogadores do Moreirense: Kewin Silva (5), Dinis Pinto (6), Maracás (6), Marcelo (7), Pedro Amador (6), Rúben Ismael (6), Gonçalo Franco (6), Kobamelo Kodisang (7), João Camacho (5), Pedro Aparício (6), Alanzinho (7), Jeremy Antonisse (4), Carlos Ponck (3)Godfried Frimpong (3) e (Rodrigo Macedo (-).