Os desafios frente aos grandes são sempre bons para guarda-redes como Ricardo Velho: dão para evidenciar todas as qualidades, desde o jogo com os pés à capacidade de reação, passando pela leitura de jogo. Em todos estes aspectos, o keeper dos algarvios teve novamente nota alta no intervalo dos três golos, embora não chegando nem de perto nem de longe da exibição no jogo da primeira volta, na Luz. Na defesa, Pastor nunca virou a cara à luta na muito difícil batalha frente a Tiago Gouveia, o mesmo não podendo escrever-se no lado contrario, onde Talys sentiu enormes dificuldades para travar Di María e Bah. Cláudio Falcão tentou apagar alguns jogos na zona central, permitindo algumas acelerações de Rafael Barbosa mas parando a meio porque o ataque do Farense nunca teve profundidade: apenas Belloumi ofereceu linhas de passe, ao contrario de Marco Matias, muito marcado pelas incapacidade de acompanhar Bah. Zé Luís foi fácil de marcar, o mesmo não se pode dizer de Rui Costa: esteve perto de marcar num remate de longe (69’). As notas dos jogadores do Farense: Ricardo Velho 6, Pastor 5, Gonçalo Silva 5, Igor Rossi 4, Talys 4, Fabrício Isidoro 5, Cláudio Falcão 5, Rafael Barbosa 5, Beloumi 6, Zé Luís 3, Marco Matias 4, Caseres 4, Rui Costa 5, Elves Baldé 4, Cristian Ponde 4, Vitor Gonçalves -