(5) TRUBIN — Mostrou atenção e segurança no pouco trabalho que teve; sustos também se contaram pelos dedos de uma mão. (7) TOMÁS ARAÚJO — Costuma ser mais que um central e ontem foi mais que um defesa-direito, foi ala. Defendeu com segurança o flanco e atacou muito e bem. Rematou de cabeça à trave num pontapé de canto, logo aos 5', combinou com Di María várias vezes e ofereceu ao argentino o primeiro da noite. Aos 74' cruzou para Pavlidis quase chegar ao golo. (6) ANTÓNIO SILVA — Atento e com uma exibição competente. Resolveu bem problemas causados por Bruma e soube sair a jogar com critério. (7) OTAMENDI — Quase sempre de frente para o adversário, esteve intransponível. Aos 23' foi muito inteligente e colocou Bruma em fora de jogo, num lance em que o bracarense ainda colocou a bola na baliza. Aos 50' teve chance para fazer golo, num canto, e aos 83' bloqueou lance criado por Roger. (8) CARRERAS — Tão bom a atacar como a defender, um lateral-esquerdo da cabeça aos pés. Concentradíssimo nas tarefas defensivas, foi crescendo lá na frente. Aos 11' ofereceu remate perigoso a Di María, aos 21' rematou ele, para defesa de Matheus e, sete minutos depois, marcou um grande golo. (6) AURSNES — Muito inteligente na pressão alta e na forma como se movimentou, ora cobrindo o espaço atrás de Di María e Tomás Araújo, ou mesmo de Florentino. Não teve nos pés a arte para desequilibrar, mas nunca deixou a equipa sozinha. (6) FLORENTINO — Com ele em campo o Benfica é outra coisa. Mesmo não tendo sido brilhante, e até com algumas hesitações no passe, voltou a ser o guarda-costas ideal. Muito bem na ocupação do espaço e no desarme, permitindo a Aursnes e a Kokçu mais audácia à frente. (6) KOKÇU — Muito bem na pressão alta e também junto à área do Benfica. Não teve espaço para criar muito, mas jogou simples e com poucos toques, acelerando o jogo e assim desbloqueando a forma de desposicionar a defesa contrária. Tentou o remate, sem sucesso, e aos 48' quase comprometeu a exibição com um mau passe em zona proibida que resultou num remate perigoso de Roger. (8) PAVLIDIS — Procurou muito o golo, ele não apareceu mas bem o mereceria. O primeiro golo surge de um grande lance do grego, que recebeu a meio do meio-campo do SC Braga, rodou e descobriu Di María solto na direita; o segundo de uma recuperação e corrida do ponta de lança, que depois assiste de forma perfeita Di María. Aos 49' lançou Schjelderup num lance muito perigoso e aos 64' quase oferecia novo golo a Di María. Ainda rematou ao lado, aos 56' — seria um grande e merecido golo. (7) SCHJELDERUP — Depois de uma primeira parte ainda tímido, apesar de intenso na pressão, o extremo norueguês, que se estreou a titular, entrou endiabrado na segunda. Aos 49' deixa Matheus pregado à relva e depois falha o golo com remate contra um defesa. Aos 59' passou por quem apareceu, cruzou e a bola entrou mesmo, mas rematada por um Pavlidis em fora de jogo. Mais um belo passe para Di María, aos 64', e um minuto depois saiu, esgotado. (6) RENATO SANCHES — Entrou bem no jogo, com capacidade para o esticar, no passe longo a virar o flanco e com critério na hora de entregar a bola aos companheiros. Tentou o remate, sem sucesso. (5) AKTURKOGLU — Dinâmico e intencional, não deixando nunca de ser um problema para a defesa adversária, mas definiu mal lances que prometiam ser mais perigosos. (6) JOÃO REGO — Médio-ofensivo, 19 anos, mas muita maturidade no futebol que colocou em campo e em poucos minutos. Nada ansioso, segurou e entregou a bola com clarividência e teve dois lances muito interessantes pela direita, em particular um deles, já aos 90+2', quando sentou um defesa do Braga e ofereceu a Akturkoglu a chance de ser feliz na área. (5) ARTHUR CABRAL — O ponta de lança brasileiro fixou-se na área, deu presença e mudou a ideia de jogo da equipa, mas não teve bola ou lances para deixar marca no jogo. (4) BESTE — Entrou já aos 80' e de forma infeliz, pois foi ultrapassado por Roger num lance que causou algum sobressalto e terminou com corte de Otamendi. Procurou envolver-se no ataque e conseguiu, mas também lá na frente poderia ter medido melhor alguns passes.