(7) TRUBIN — Sofreu dois golos, um de penálti e outro em que não podia ter feito muito melhor, mas impediu o Vitória de Guimarães de marcar outros mais com defesas muito boas. Logo no minuto 1 defendeu tiro de Jota Silva, aos 32’ voou para parar remate de Nuno Santos, aos 45+1’ esteve no caminho de desvio de cabeça de Tomás Ribeiro e, aos 57’ e 73’, mais duas defesas enormes a remates de Jota. (5) BAH — Defendeu o flanco na direita com muita agressividade e procurou dar intensidade na saída para o ataque, mas o mau estado do relvado só lhe permitiu uma exibição desconexa, com alguns passes sem sentido e cortes no limite do risco para a equipa. (5) ANTÓNIO SILVA — Grande corte a Jota Silva logo no primeiro minuto do desafio e foi dele a recuperação e bom passe para Di María cruzar para o golo de Rafa, mas o jogo do central ficou prejudicado pela abordagem pouco determinada que permitiu a André Silva marcar o segundo do Vitória. O estado do relvado terá aconselhado menor risco ao defesa dos encarnados neste lance, e o avançado teve muito mérito no movimento que fez, mas, ainda assim, António poderia ter feito melhor. (5) OTAMENDI — Percebendo que o palco não estava para sapateado, o capitão jogou de forma prática e eficaz na maioria das vezes, tentando induzir os companheiros a fazerem o mesmo, a utilizarem um tipo de jogo mais direto, mas também ele cometeu erros e no lance do segundo golo do Vitória, tal como sucedeu com António Silva, deveria ter sido mais afoito — lentidão na dobra a Morato deu tempo e espaço a Jota Silva para cruzar para André Silva marcar. (5) MORATO — Duro nos confrontos e intencional a surgir no ataque e até com frequência assinalável, mas o relvado pesado tornou mais claras algumas limitações técnicas que tem e o lateral-esquerdo definiu quase sempre mal e por vezes em jogadas promissoras no ataque das águias; mas Morato foi seguro e importante nos (muitos) duelos que travou no flanco. (5) AURSNES — Exibição pouco influente no ataque, mas solidária na tentativa de recuperação e organização com bola. A boa leitura de jogo e bom timing na chegada aos lances ajudaram-no a equilibrar com a menor capacidade de choque que tem. (5) JOÃO NEVES — Discutiu a bola em cada metro quadrado do jogo e fê-lo com praticamente todos os adversários. Físico, marcou posição firme a meio-campo, mas com a bola nos pés não a conseguiu fazer circular como devia porque era impossível naquele relvado. Perdeu algumas bolas em zonas comprometedoras, mas teve sempre pulmão e qualidade para emendar os deslizes cometidos. Os dele e os dos outros companheiros. (4) KOKÇU — Grande remate de livre, aos 23’, mas foi talvez o jogador do Benfica com mais dificuldade para se adaptar a terreno. Com bola não conseguiu progredir e sem ela bateu-se, mas pareceu quase sempre em desvantagem. E num desses lances cometeu penálti para o 1-0 do Vitória. (5) JOÃO MÁRIO — Muitos duelos, algumas tentativas interessantes de transições para o ataque, mas sem bola João Mário é somente João. (6) RAFA — Correu mais rápido que a bola porque ela ficava presa e no choque com os defesas perdeu quase sempre. Mas marcou golo na única vez em que teve espaço e em que pôde realmente fazer a diferença. (5) FLORENTINO — Demorou a adaptar-se e a perceber quando e como devia escorregar para cortar a bola, mas ergueu-se e conseguiu aparecer como guarda-costas da equipa. (7) ARTHUR CABRAL — Com ele em campo viu-se um Benfica finalmente com presença na área, que pareceu mais alto, mais forte e mais perigoso. E voltou a marcar, e mais um belo golo. (-) MARCOS LEONARDO — Uma combinação boa com Di María, mas o argentino estava em fora de jogo. No mais, sem tempo para se mostrar. (-) ÁLVARO CARRERAS — O lateral-esquerdo espanhol entrou em campo com dinamismo, mas, com o Vitória já recuado e o jogo a terminar, apenas não complicou. (-) NERES — Sem minutos ou oportunidades para deixar asua marca neste jogo.