Destaques de Portugal: A história nunca se cansará de Cristiano Ronaldo
Cristiano Ronaldo não se cansa de marcar, IMAGO
Foto: IMAGO

Destaques de Portugal: A história nunca se cansará de Cristiano Ronaldo

NACIONAL13.10.202323:06

Capitão de Portugal escreve mais um capítulo a letras de ouro; Bruno Fernandes também num patamar de excelência no vendaval à chuva; tanta gente a justificar a ida ao Europeu...

MELHOR EM CAMPO -- CRISTIANO RONALDO (8)

Há quem coloque em causa a sua titularidade na Seleção, argumentando que a equipa fica mais solta quando não está em campo. Pode ser um ponto de vista com alguma credibilidade, mas Cristiano Ronaldo é golo. É um predestinado, um monstro na área. Defende a camisola das quinas como se fosse a sua primeira internacionalização — já tem 200! — e continua a ser o orgulho da nossa nação. O Estádio do Dragão rendeu-se ao seu valor, após mais um jogo em que faturou. Fê-lo por duas vezes, mas podia ter sido três ou quatro. Que monstro!

DIOGO COSTA (6) — Começou a mostrar trabalho, ao evitar que um desvio de António Silva entrasse na baliza portuguesa. Com a mão atirou a bola para a trave. Sofreu dois golos, mas no primeiro a bola desvia na perna do central do Benfica e no segundo não tem a mínima hipótese de defesa. 

JOÃO CANCELO (7) — Jogo bastante competente do agora defesa do Barcelona. Na primeira parte, ainda sem grande chuva, protagonizou duas jogadas de grande envolvimento ofensivo, que levaram ao delírio das bancadas. Mais do que um lateral, ontem pareceu mais um extremo de raiz. 

ANTÓNIO SILVA (6) — Aproveitando a ausência de Pepe. o central encarnado quase fez um autogolo na primeira parte, mas manteve sempre um postura agressivo no ataque à bola. Voltou a ter azar na segunda parte, quando desviou para a baliza de DiogoCosta um remate de Hancko. Na reta final ajudou a manter a vantagem lusa no marcador. 

RUBÉN DIAS (6) — Bozeník deu um aviso ao defesa do Manchester City, mas o português colocou de imediato o avançado do Boavista em sentido. Passou a não lhe dar um metro de terreno e a atacar com maior acutilância os lances. Depois do segundo golo da Eslováquia alertou para os companheiros ajudarem a defender o precioso 3-2. 

DIOGO DALOT (6) — Numa posição que não é a sua de raiz, face à lesão da Raphael Guerreiro, o jogador do Manchester United fez um bom jogo, sem erros, a cumprir o plano traçado por Roberto Martínez. O facto de ser destro trava-lhe as ideias quando chega ao final da linha e precisa de cruzar de imediato.

 BRUNO FERNANDES (8) — A par de Cristiano Ronaldo foi um dos melhores em campo. Duas assistências, mas a sua participação foi mais para além disso. Sempre de cabeça levantada, gizou muitos lances de perigo. Tentou a todo o transe marcar um golo e bem merecia perante uma exibição de gala. Mais uma ao serviço da Seleção. 

JOÃO PALHINHA (7) — O Bayern Munique deve mesmo estar frustrado por não ter conseguido a sua contratação no mercado do verão. Está um autêntico panzer, corre quilómetros em prol do coletivo e é o ponto de equilíbrio na zona intermédia da Seleção Nacional. Fez muitos cortes providenciais no seu raio de ação.

BERNARDO SILVA (6) — Sem a fantasia de outros encontros, não deixou de ser influente na manobra ofensiva da equipa, posicionando na ala direita, mas com liberdade total para percorrer terrenos mais interiores. Esperava-se, no entanto, um pouco mais de magia do médio dos citizens

GONÇALO RAMOS (7) — Um golo e uma bola no poste do ponta de lança do Paris Saint-Germain. Foi a surpresa reservada por Roberto Martínez e a verdade é que o jovem formado no Benfica deu boa conta do recado e justificou em campo a oportunidade que lhe foi concedida. 

RAFAEL LEÃO (6) — Saiu cabisbaixo, mas a verdade é que só na primeira parte é que desequilibrou com as suas famosas arrancadas pelo flanco esquerdo.

JOÃO FÉLIX (7) — Entrou com toda a energia e trouxe muito perigo ao ataque da equipa portuguesa. Protagonista de duas transições muito perigosos que quase resultaram em golo Foi ovacionado quando entrou no Dragão e ajudou também em tarefas defensivas. 

OTÁVIO (5) — Entrou com a missão de segurar a bola e impedir as transições da Eslováquia. Recebeu enormes aplausos no regresso a casa... 

RUBÉN NEVES (5) — Ajudou Otávio a equilibrar as forças no miolo de Portugal. Foi importante para travar as saídas da Eslováquia

DIOGO JOTA (5) — Teve o ensejo de marcar, mas o guarda-redes Dubravka não permitiu tal ensejo.