Arruabarrena defendeu quatro penáltis na Liga, igualando o registo de Marafona, então no SC Braga, em 2016/2017. Mais: três em três jogos consecutivos - Sporting (1-1), Vizela (1-0) e Rio Ave (1-0), entre a 28.ª e a 30.ª jornada. Defesas que valeram pontos. Preciosos. Qual o segredo? «Sinceramente, não há nenhum em especial. É intuição, concentração, muito trabalho com o meu treinador e também um estudo prévio sobre a forma como os adversários costumam marcar os penáltis», diz o uruguaio em entrevista a A BOLA, que não se revê na tática do argentino Emiliano Martínez, um verdadeiro mestre na arte de desestabilizar os adversários na hora dos castigos máximos. «É um verdadeiro especialista, mas não gosto daquele show. É um momento de pressão e eu procuro acalmar os meus colegas e, ao mesmo tempo, tento devolver o nervosismo ao jogador que vai marcar. A grande responsabilidade é dele e, com isso, talvez consiga que ele perca confiança. Certo é que penáltis bem marcados sempre terminam em golo.»