Orgulho ferido. É este o sentimento reinante no balneário encarnado na sequência de duas derrotas consecutivas, frente a FC Porto e Inter, que atiraram, num ápice, o Benfica para o momento mais delicado da temporada. Delicado devido às derrotas e suas consequências - redução pontual de dez para sete pontos no caso do campeonato e objetivo de chegar à meia-final da Champions mais distante - mas também em virtude da desconfiança gerada após duas exibições muito longe daquilo que a equipa produzira ao longo da temporada. O balneário benfiquista acionou, por isso, o estado de alerta em jeito de introspeção interna para travar os efeitos nefastos causados por dois maus jogos. Nesse sentido, Roger Schmidt e jogadores querem ver a equipa a reagir de forma positiva já em Trás-os-Montes, próximo destino da águia no que a jogos da Liga diz respeito. Em Chaves mora adversário incómodo para quem visita aquelas paragens e há a convicção de que para sair de lá com os três pontos terá de ser noite com exibição de grande nível. Posto isto, a mensagem transmitida pelo staff dos encarnados aos seus jogadores é que este será o jogo mais importante da época... por seu o próximo, mas também por tudo aquilo que o envolve, desde a influência tremenda para repor os níveis de confiança, para evitar o crescimento da ansiedade numa fase determinante da temporada, até à influência, também, que um bom resultado/exibição em Chaves pode ter para o jogo de Milão, da segunda mão dos quartos de final com o Inter. Leia mais na edição digital ou na edição impressa de A BOLA.
