Daniel Sousa, treinador do V. Guimarães, referiu que a equipa tem de crescer para ser mais tranquila nos minutos finais das partidas. O técnico, de 40 anos, ficou encantando com a sua estreia no Estádio D. Afonso Henriques e salientou que a sua equipa foi superior ao Sporting, especialmente, na segunda parte. - Tendo em conta a reação da equipa, não sabe a pouco este resultado? - Sim, completamente. Isso não é só a minha opinião, é também a cara dos nossos jogadores no final do jogo e os festejos do Sporting. Mais uma vez não conseguimos o resultado para o qual lutámos. Na primeira parte, não tivemos muita bola, mas conseguimos criar duas ou três situações em que podíamos ter finalizado. Na segunda parte fomos melhores, não me recordo do Sporting nos ter criado assim tanto perigo. - Com as substituições procurou explorar as debilidades que o Sporting apresentava? - As substituições são para procurar alguma coisa de diferente e conseguimos criar desequilíbrios com a qualidade do Telmo Arcanjo, ali pelo flanco esquerdo. - Este foi o jogo mais emotivo da sua carreira? - Sim. Este estádio é incrível quando acorda e está acordado durante o jogo todo, como foi hoje. Seguramente que o que vimos aqui hoje vai voltar a repetir-se durante a época. - Mais um golo sofrido no último minuto, já encontrou explicação? - A situação do golo sofrido nos últimos minutos é obviamente frustrante, não é muito fácil explicar. Claro que há pressão do adversário, mas temos de ter mais calma e tranquilidade e acreditar que as coisas vão correr a nosso favor. Pôr em prática alguma matreirice também, jogando com o tempo. Sofrer no final, agora, já passou. Fica o amargo de boca, como no último jogo com o Farense. São coisas do futebol, temos uma equipa jovem e há erros, mas temos de crescer. - Lesão do Gustavo Silva e lançou Dieu Michel, acredita que tem avançado para o futuro? - Com muita pena vimos o Gustavo Silva sair lesionado. Temos algumas lesões nessa posição e o Dieu Michel entrou muito bem, como referência na frente e a esticar bem na frente, quando tinha de o fazer. Deu bons sinais para aquilo que é o seu futuro no clube.
