Um ponto acima da zona do play-off, o Aves SAD recebe sábado, às 15h30, o Estrela da Amadora, com a ideia vincada de voltar aos triunfos na Liga, algo que não acontece desde a 5.ª jornada, quando recebeu o Rio Ave e ganhou por 1-0, a 14 de setembro passado. Daniel Ramos vem de um ciclo de três empates consecutivos, um deles frente ao Benfica, mas são os três pontos que motivam o treinador, especialmente num duelo frente a um conjunto que também procura posições mais tranquilas da classificação. «Os três empates também nos permitiram pontuar, o que é positivo, mas também percebemos que são as vitórias que nos fazem subir na tabela classificativa e dão-nos mais conforto. Portanto, é à espera disso que nós estamos, dessa vitória que nos pode trazer ainda mais confiança. Esperamos que seja o mais rápido possível. O próximo jogo é com o Estrela, portanto estamos muito determinados em trabalharmos neste jogo para isso acontecer», situou o treinador do Aves SAD. Em termos gerais, e apesar de lutarem pelo mesmo objetivo nesta fase da temporada, Aves e Estrela da Amadora têm pontos em comuns, mas outros que são muito diferentes, conforme explica Daniel Ramos: «São equipas diferentes com estruturas também elas diferentes. Há alguns aspetos similares, mas têm particularidades. Cada adversário tem a sua valia, tem a sua história. O que nós fazemos é trabalhar em cima daquilo que nós somos, a nossa ideia de jogo. E isso fazemos toda a semana, do ponto de vista ofensivo. Olhamos também para o adversário no seu todo e tentar perceber aquilo que são as ameaças que nos pode criar. Identificámo-las bem. Em relação ao Estrela sabemos o que nos pode criar dificuldades e temos de perceber também onde existem algumas debilidades, que possamos explorar.» «Toda a gente faz o seu trabalho e percebemos que a vitória está muito perto. Portanto, é essa sequência de trabalho, de ideia que nós queremos consolidar. E quanto mais fortes e intensos formos no dia a dia, mais próximo nós estamos de conseguir a vitória», acredita. O técnico não concorda que o aspeto ofensivo seja o grande problema da sua equipa e expôs o seu ponto de vista: «O lado defensivo e ofensivo estão muito ligados. Se formos mais fortes a defender, por exemplo, a partir da frente, estamos mais próximos de marcar golos. Porque podemos recuperar bolas em zonas mais altas e provocar mais erro no adversário? Então, há que melhorar o quê? Há que melhorar o todo. E o todo passa por melhorarmos cada um dos momentos de jogo. Se melhorarmos o lado ofensivo, também precisamos de estar bem do ponto de vista defensivo. E é isso que nós temos que fazer. Aquilo que tem acontecido ultimamente é a criação de oportunidades. Se nós não criássemos oportunidades... Eu diria, se calhar, sim, seria o calcanhar de Aquiles. Se tivéssemos feito mais golos, já ninguém diria nada.»
