Diogo Dalot foi um dos jogadores com maior subida de rendimento desde a chegada de Erik ten Hag. Uma análise do jornal Manchester Evening News foca-se na forma como o internacional português tem jogado no corredor direito e como passou de muito elogiado antes do Mundial para um dos mais criticados depois, recuperando entretanto a confiança do treinador. O jornalista George Smith refere que Dalot parecia indiscutível no onze, mas recentes performances que não foram convincentes e pequenas lesões levaram Wan-Bissaka a surgir e ter mais oportunidades. Porém, agora que Dalot está sem problemas físicos, o corredor voltou a estar mais dividido e, até ao jogo com o Southampton (em que não jogou), Dalot começou quatro jogos em todas as competições, mas foi substituído em dois deles ao intervalo (final da Taça daLiga com o Nwcastle e jogo da Loga Europa com o Bétis). Dalot sempre foi visto por Ten Hag como o lateral mais atacante e talvez por isso tenha sido aposta mais recente do treinador neerlandês para o onze – tem esta temporada 134 passes ofensivos, superado apenas por Christian Eriksen, entretanto lesionado. O português recupera ainda 5,8 bolas por jogo e ganha 68% das disputas de bola; tem também alta taxa de recuperação de bolas pelo ar, 71,1 por cento, a par do colega de equipa Raphael Varane; e uma média de 43 passes certos por jogo. A análise refere ainda que Dalot tem feito uma boa parceria com Casemiro, dando assim ao United um lado direito forte e coeso.
