Fábio Rochemback, antigo médio brasileiro do Sporting (representou os leões em 2003/2004 e 2004/2005, numa primeira passagem, e 2008/2009 e 2009/2010 numa segunda), concedeu uma entrevista ao jornal do clube na qual recordou a sua experiência no emblema leonino. Hoje com 41 anos, o antigo jogador reconheceu que estava «com saudades». «Saudades das pessoas e dos adeptos, que me acarinharam e acolheram muito bem. O Sporting foi o clube onde joguei durante mais tempo e, por isso, é especial para mim», afirmou, admitindo que continua a acompanhar o clube: «Acompanhar desde o Brasil nem sempre é fácil, porque os jogos nem sempre passam lá, mas acompanho, sobretudo, pela internet. É uma forma de tentar estar presente num clube que guardo no coração.» No Brasil, o antigo médio revelou que festejou a conquista do último título como se ainda fosse jogador… «Foi como se tivesse ganhado com eles, vivi como se estivesse cá. Foi uma alegria enorme. Foi uma conquista muito boa e importante para o Sporting. Na altura dei os parabéns nas minhas redes sociais e, nessa ocasião, pude falar com vários adeptos, que me escreveram», disse. O ex-futebolista, que participou no jogo de estreia do novo Estádio José Alvalade, afirmou ainda que, na altura, Cristino Ronaldo já fazia a diferença. «Já se via nos treinos que ele era um jogador diferente, a dedicação e aquilo que fazia nos treinos era fora do normal. Já acreditava que ia explodir, sim», afirmou, e destacou alguns dos golos que marcou: «O que marquei ao FC Porto, na altura ao Vítor Baía, o que fiz em casa do Feyenoord ou ao Newcastle. Foram golos bonitos, em diferentes competições e que me marcaram muito […] O chuto que eu tinha criava sempre alguma expectativa e ia dando certo. Era um médio com golo e se marcasse era ótimo, mas na minha posição o mais importante era assistir e fiz várias assistências, que para mim significaram o mesmo que marcar», realçou. Fábio Rochemback saiu no final de 2004/2005 para o Middlesbrough e reconheceu agora que… foi contrariado. «Da primeira vez que sai, não queria sair. Sai para o Middlesbrough pela cláusula de rescisão, que eles bateram», lembrou, reconhecendo depois a alegria por ter visitado o emblema leonino (100 jogos, 14 golos): «Foi mesmo uma alegria estar aqui e puder recordar tudo isto […] Quero mandar um grande abraço a todos e dizer-lhes que vou ser sempre do Sporting. Quero vir a um jogo para estar com eles, vamos ver quando poderei regressar […] Foi o clube onde me senti mais em casa. Tinha alegria a jogar. Temos sempre a nossa primeira casa e o Sporting é, sem dúvida, a minha segunda.»