O Sporting despede-se amanhã de Alvalade em 2022/2023. Um final escaldante, diante do rival Benfica, após época em que o leão se despediu prematuramente da luta pelo título. E que vai procurar deixar uma imagem diferente de toda uma temporada irregular. Um sentimento bem diferente daquele com que arrancou o ano, carregado de ambições e esperança. Pois bem, então o que mudou desde 13 de agosto, 9 meses depois, da estreia auspiciosa em Alvalade, marcada pelo triunfo sobre o Rio Ave, por 3-0, com um bis de Pedro Gonçalves e um tal de Matheus Nunes? Quase tudo… Já não há Matheus Nunes, assim como Pedro Porro, que foram opções iniciais na estreia. Nessa altura ainda havia Neto - que sofreu depois uma lesão grave e regressou aos relvados há poucas semanas - e Paulinho estava riscado por lesão. No banco estavam jovens como Nazinho e Rodrigo Ribeiro. Contas feitas, do primeiro onze no palco leonino para aquele que amanhã será aposta com o eterno rival Benfica, ao que tudo indica, devem resistir apenas cinco jogadores: Gonçalo Inácio, Coates, Ugarte, Marcus Edwards e Pedro Gonçalves. Um leão camaleónico, de muitas faces, que foi mudando não só de comportamento, de aspeto, mas também de protagonistas. E Amorim precisou de tempo, 281 dias para sermos mais precisos, para encontrar aquele que será o onze de gala para receber as águias. Sem o castigado Adán, mas com alguns estreantes, como Franco Israel, Morita e Diomande, além da afirmação plena de Nuno Santos ou do recuperado Ricardo Esgaio. Com Paulinho e o reforço Chermiti. Um novo leão com os olhos postos no... futuro.