Cristiano Bacci: «Não sou treinador de me queixar ou chorar»
Cristiano Bacci com o presidente do Boavista Fary Faye (FOTO: BOAVISTA FC)

Cristiano Bacci: «Não sou treinador de me queixar ou chorar»

NACIONAL09.08.202413:59

Italiano reconhece o quadro de limitações na equipa, deixa elogios aos dois reforços que não podem jogar, Bruninho e Alhassan, e também à atitude profissional de Bozeník e de todos os integrantes do plantel

Sábado, às 18 horas, em Rio Maior, o Boavista de Cristiano Bacci faz a estreia na Liga contra o Casa Pia, num contexto muito difícil. Sem reforços, já que Bruninho e Alhassan não podem ser inscritos por causa da proibição da FIFA que ainda pende sobre as panteras, sem lateral-direito de raiz e com vários lesionados.

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Presidente da SAD coloca o dedo na ferida, não tem medo de abordar as questões problemáticas com as quais se depara diariamente, mas garante «lutar por um Boavista credível, transparente e respeitado»; reconhece que ainda não foi possível desbloquear o processo relativo à inscrição de novos jogadores, mas deixa a promessa de que estão a ser trabalhadas «soluções»

O treinador italiano assume que o momento é delicado, mas afasta qualquer tipo de dramatismo.

«Não sou treinador de me queixar ou chorar, vejo as coisas com otimismo. Vim para o Boavista consciente destas dificuldades iniciais e não tenho medo de ir à luta», apontou, na conferência de lançamento do jogo contra os gansos, este sábado.

«Falando do Casa Pia, o adversário manteve a base do ano passado, por isso dá para perceber a ideia deles. Sobre nós, a equipa trabalhou bem e forte, a equipa trabalhou da maneira certa, chegamos aqui com problemas com as inscrições de alguns jogadores, mas o jogo foi preparado da maneira mais objetiva possível», garante.

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Verona, Atlanta e Austin são os mais fortes candidatos à contratação do ponta de lança, mas os axadrezados vão resistindo; verbas não encaixam no pretendido pelo emblema do Bessa que, recorde-se, também não pretende deixar sair jogadores enquanto não resolver o problema relativo à inscrição de novos atletas

«Se me perguntam se o plantel é o melhor neste momento, tenho de dizer que sim, é o melhor neste momento para defrontar o Casa Pia. Não posso pensar em jogadores que não tenho», é realista. «Continuo a pensar de maneira positiva. O presidente Fary falou sobre os impedimentos, tenho a certeza que o presidente vai tentar resolver essa situação. Só tenho de pensar no jogo, nem quero pensar em mais nada, os jogadores são o mais importante e estou satisfeito pela forma como eles se preparam para o jogo», atirou o italiano.

Falando de jogadores cobiçados, Bozeník é o ativo mais desejado, mas por causa da atual escassez de opções o eslovaco vê a transferência adiada. Bacci garante que o avançado está de corpo e alma no Boavista. «É normal haver jogadores cobiçados, mas não é só o Bozeník e há jogadores que estão a treinar-se sem estarem inscritos. O que ainda é pior. O profissionalismo dos meus jogadores tem sido impecável, algo que acreditava mas não assim. O Bozeník é o primeiro a chegar ao treino e o último a ir embora. Todos, mesmo todos os jogadores são desta forma. Queria agradecer ao Bruninho e o Alhassan que apesar da situação toda estão a trabalhar com grande profissionalismo, nunca baixam a cabeça», resume Bacci. 

No mais recente boletim médico fornecido pelo Boavista, passível de ser diferente no dia do jogo, quando é novamente atualizado, fazem parte Marco Ribeiro, com entorse no tornozelo esquerdo, Luís Pires, que recupera de intervenção no joelho esquerdo, Gonçalo Almeida, com lesão muscular, e Tiago Machado, a contas com uma entorse no tornozelo esquerdo.