Conceição recorda «ressabiamento» de jogador do Arouca: «É mentira»

FC Porto Conceição recorda «ressabiamento» de jogador do Arouca: «É mentira»

NACIONAL13.05.202313:56

Nenhum dos jogos que o FC Porto disputou esta temporada na Liga surge no top-10 das partidas com mais tempo útil. Dados que o treinador Sérgio Conceição foi convidado a comentar.

«Tudo o que eu digo interpretam da forma que querem e fica difícil dizer o que sinto…», começou por dizer em conferência de imprensa, antes de procurar uma explicação:

«Sabemos das características do FC Porto: é uma equipa intensa, agressiva e que impõe um ritmo alto no jogo. Muitas vezes, deparamo-nos com equipas que não são tão agressivas connosco e levam um número de faltas. (…) Um jogador do Arouca, no final do jogo, talvez com algum ressabiamento de ter perdido, disse que somos uma equipa de cruzamento e profundidade. É mentira! A nossa média de cruzamentos é de 12 por jogo, a do SC Braga é de 15, do Benfica e Sporting 18. Queria eu ter a profundidade que tivemos noutros anos. Tem-nos faltado esse passe, esse movimento de ruptura, esse arriscar no último terço, e quando temos essas oportunidades, não conseguimos concretizar, não somos eficazes.»

E prosseguiu: «Como atacamos muito, o adversário tem muitos pontapés de baliza e são 20 a 30 de segundos para bater o pontapé de baliza. E o árbitro não faz nada – no fim dá um, dois minutos de compensação. Depois há a entrada do médico, as faltas que são mais do que realmente são… Atenção: não estou a criticar qualquer tipo de estratégia dos treinadores. Também já representei clubes de dimensão menor e o que fazia era baixar um pouco o bloco defensivo, mas nunca disse a um jogador meu para ‘queimar’ tempo. Nem uma vez na minha carreira.»

Sobre outras estatísticas e, ao contrário do que aconteceu em épocas anteriores, ter apenas o quarto melhor ataque da Liga, atrás de Benfica, Sporting e SC Braga: «Não falo dos atacantes, falo da equipa. Em termos ofensivos, nesse momento de meter a bola dentro, eramos uma equipa muito mais inspirada do que agora somos.»