A BOLA ouviu três figuras ligadas ao FC Porto a propósito dos acontecimentos que se seguiram à expulsão determinada pelo árbitro Luís Godinho - o treinador do FC Porto recusou-se a sair do banco. Como analisa a reação de Sérgio Conceição na Supertaça? José Guilherme Aguiar: Intuito persecutório de Godinho com Conceição«O árbitro não ouviu nenhuma das palavras que o Sérgio Conceição disse porque estava longe. Limitou-se a seguir o seu intuito persecutório com o treinador do FC Porto, que não vem de agora e é como o vinho do Porto: antigo. No mínimo devia explicar-se por que razão o tinha expulsado.» Carlos Abreu Amorim: Fez o que os seus detratores queriam«Foi uma expulsão ridícula de um árbitro que não devia apitar jogos do FC Porto há muitos anos, autor de inenarráveis erros. Ainda assim, a atitude do Sérgio Conceição é reprovável porque fez o que os seus detratores queriam. Ficou com a imagem mais afetada e isso ofusca o seu enorme talento e competência.» José Fernando Rio: Reagiu como um vulcão, mas teve razões...«O Sérgio Conceição é emotivo, vive intensamente o jogo e no momento que sente que há alguma injustiça tende a reagir e parece um vulcão. Acho que o FC Porto tem razões de queixa do Luís Godinho, que é um arbitro fraco. Há um momento em que muda o critério dos amarelos e não expulsa o João Neves.»