«Comigo, se for preciso, têm de dar o sangue para ganhar»

Futsal «Comigo, se for preciso, têm de dar o sangue para ganhar»

FUTSAL06.04.202316:50

Mário Silva chegou há 15 dias ao comando técnico do Benfica e já ganhou a Taça de Portugal frente ao eterno rival Sporting (4-1). Depois de sete anos como adjunto de Joel Rocha nas águias, em 2021 avançara a solo para a liderança do Torreense e, depois, do Leões de Porto Salvo. Até receber o «convite irrecusável» para substituir o espanhol Pulpis.
 

- Somou quatro vitórias em quatro jogos e tem a Taça de Portugal conquistada ao rival Sporting. Muita coisa em tão pouco tempo…
- Aquilo que se entende como muita coisa… Foram quatro jogos e, na vertente desportiva, conseguiu-se algo fruto da qualidade do plantel. Porque a nível organizacional há ainda algumas lacunas. Focámo-nos em aspetos para conseguir resultados imediatos defrontando um Sporting ou um SC Braga na final da Taça. E conseguimos controlar as armas do Sporting, o que tornou o jogo mais confortável para nós.

- Já sente alguma satisfação?
- Ainda há muito para melhorar, muito treino para dar. Hoje [ontem] foi só o 11.º treino… Em pré-competição necessitamos de 40/50 treinos para pôr uma equipa à nossa imagem.

- E que imagem é essa?
- Sobretudo identidade em termos comportamentais. Uma expressão que uso muito é que comigo, se for preciso, têm de dar o sangue para ganhar. Intensidade e agressividade nos limites. Essa é a dificuldade nesta fase com treinos quase todos de recuperação. Os comportamentos vêm com hábitos que ainda não tivemos. Para o que a equipa pode valer ainda somos muito deficitários.

- Queria entrar a matar?
- No aspeto comportamental, sim! Esta equipa tem de ser à minha imagem e disso não abdico. 

Leia mais na edição impressa ou subscreva a edição digital de A BOLA