O ex-internacional italiano Antonio Cassano abordou o momento que Rafael Leão atravessa no Milan, onde tem sete golos marcados em 26 jogos esta época, criticando precisamente a falta de faro goleador do português. «O Milan, excluindo o guarda-redes, que para mim é dos melhores do mundo, não tem um jogador forte ao mais alto nível. As pessoas dizem que o Leão é muito forte, eu vejo-o de uma maneira diferente. A pergunta que faço é a seguinte: com que base é que ele é um jogador de topo? Um jogador que joga como avançado pela esquerda, que diz ser do mais alto nível, nesta Serie A tem de terminar a época com pelo menos 20 golos e 20 assistências», disse Cassano, no programa da Twich Viva El Futbol. «Em termos de qualidade e de imaginação, não tem nenhuma» Esta época, Leão tem quatro golos e quatro assistências na Serie A, onde o seu melhor registo foram os 15 tentos que apontou na época 2022/23 e Cassano, já habituado a visar o jogador português, insiste: «Ele, em termos de qualidade em campo reduzido, não sabe jogar. Em termos de qualidade e de imaginação, não tem nenhuma. Só tem uma coisa: jogar em campo aberto a grande velocidade. Mas mesmo assim, não sabe chutar à baliza.» «Com os jogadores de grande qualidade, se dessem o campo aberto ao Ronaldinho, os jogos acabavam 10-0. Se dessem ao Pato 10 metros de campo, que era um fenómeno que não se mostrou por causa das lesões, ele partia tudo, marcava três golos por jogo. Este tem uma média por época de 5 ou 6 golos», continuou Cassano. Por fim, o antigo jogador de Milan e Real Madrid estendeu as suas críticas ao que se passa fora de campo: «O que me incomoda é que ele se sente um fenómeno, um campeão, com a sua atitude e recebe oito milhões de euros. Eu julgo-o por isso. Na seleção, nunca decidiu, em Itália, marca pouco ao longo de seis anos. Portanto, com que base é que o consideram um fenómeno?»
