De saída para o Everton, Youssef Chermiti deixou elogios a Rúben Amorim, treinador que o lançou na equipa principal do Sporting. «O mister já tinha falado comigo algumas vezes, quem não corresse não jogava. Eu, às vezes, não gostava muito de correr, mas dei o clique e comecei a trabalhar mais nisso, a trabalhar mais para a equipa. O mister vai ficar marcado na minha vida, deu-me a oportunidade de mostrar quem sou, serei sempre grato. É um treinador que sabe ter uma relação com os jogadores, é exigente, uma grande pessoa», disse em declarações à Sporting TV. «Há sempre pressão para quem joga no Sporting. Temos de honrar e dar valor à camisola que vestimos», acrescentou, para depois de recordar a estreia pela equipa A, a 15 de janeiro, num dérbi com o rival Benfica, no Estádio da Luz: «Foi uma semana de loucos. Estava a recuperar de lesão, a treinar na equipa B, e mister chamou-me. Vi que ia ser convocado, mas não criei expetativas porque já tinha sido convocado e depois não jogava. Não senti pressão. Só pensei nisso quando cheguei a casa, mais do que quando estava lá a entrar em campo. Pensei ‘vou fazer o meu trabalho e vou marcar’, mas não consegui fazer golo.» Na semana seguinte nova estreia, mas em Alvalade, diante dos adeptos: «Os adeptos começaram a bater palmas, foi lindo. A maior parte dos adeptos acompanha-me desde a formação, acho que vão continuar a acompanhar o meu percurso.»