Pierre-Emerick Aubameyang não deixou muitos fãs entre os adeptos do Chelsea, clube que representou na época 2022-2023, apontando três golos em 21 jogos. Em entrevista ao The Athletic, o gabonês defende que o cenário que encontrou nos blues também não o favoreceu. No verão de 2022, o avançado transferiu-se do Barcelona para o Chelsea, onde voltou a trabalhar com o seu antigo treinador no Borussia Dortmund, Thomas Tuchel. O jogador garante que, se o técnico alemão não estivesse lá, a transferência não teria acontecido. Só que o alemão foi despedido um dia depois da estreia de Aubameyang no clube. «Quando chegas a um novo clube, queres mostrar imediatamente do que és capaz. Foi o pior jogo da minha vida, mas tinha de jogar, mesmo contra a vontade dos médicos. Lembro-me bem desse dia porque não conseguia reconhecer o Tuchel. Não era o homem que eu conhecia de há alguns anos antes. Tínhamos uma excelente relação. Ele era a pessoa que me compreendia no Dortmund. No Chelsea, algo parecia não estar bem. Perdemos por 1-0 com o Din. Zagreb e ele estava zangado. Normalmente, ele ficava furioso, mas daquela vez apenas entrou no balneário e saiu. Foi muito estranho. No dia seguinte, foi despedido», recorda. Depois disso, Graham Potter chegou a Stamford Bridge, mas não contava com o avançado e nem o inscreveram para a 2.ª fase da Liga dos Campeões, o que ele considerou uma «falta de respeito». «Queriam emprestar-me para a América, mas eu disse que não havia hipótese», revelou, lembrando que foi por essa altura que o Chelsea começou a contratar jogadores em massa. «Ficou uma confusão. Aquilo não parecia um balneário de futebol, mas sim de râguebi. Hakim Ziyech, Denis Zakaria, Kalidou Koulibaly, Romelu Lukaku... Foi bom não estar sozinho. Havia sorrisos e risos todos os dias, por isso estava tudo bem», recorda.
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