«A equipa esteve muito bem em 90 minutos perante uma boa equipa, num estádio difícil, com bons jogadores, o Gil Vicente. Mas acho que este resultado, sinceramente, é claramente enganador. Com todo o respeito pelo Gil Vicente, passei aqui três anos, com respeito pelos jogadores e pelo treinador do Gil, acho que a minha equipa foi personalizada, teve caráter, teve alma, teve qualidade, criou as maiores e melhores oportunidades de golo. Num promenor, mais uma vez, que nos saiu caro, acabámos por sofrer um golo, injustamente, na minha opinião. Penso que é um jogo ingrato para a minha equipa, porque foi claramente a equipa superior a todos os níveis, com bola, sem bola, mais agressiva», começou por dizer, em declarações ao Canal 11. «Faltou-nos agressividade na zona de finalização, faltou-nos concretizar as oportunidades que fomos criando. Muitas oportunidades na primeira parte, dentro da área, pressão alta, roubámos bolas, criámos, faltou-nos ali ser mais incisivos e mais confiantes para finalizar. Na segunda parte, da mesma forma, nós sempre mais com bola e mais perto do golo, acabámos por sofrer, mas muito orgulho nesta equipa, muito orgulho no trabalho, no jogo que fizemos», acrescentou. E continuou: «Esta é a equipa que quero para o resto do campeonato. Já lhes disse, se jogarmos assim, desta forma, vamos ganhar muitas mais vezes do que vamos perder, tenho a certeza absoluta. Por isso, tristes, frustrados, queríamos muito passar, com muito respeito pelo Gil Vicente, mas acho que fomos a melhor equipa. Todas as equipas têm momentos melhores e momentos piores. É verdade que não ganhámos há cinco jogos, vimos de dois empates, um dos jogos com o FC Porto, é sempre mais difícil. Aqui, a Taça de Portugal, fora, mas volto a dizer, a equipa fez um jogo fantástico, na minha opinião. Não ganhou. Pode parecer mal até o que estou a dizer, mas sei o que estou a falar, sei perfeitamente o que trabalharam, o que conseguiram. Tudo o que trabalhámos e pedimos foi aplicado.» «Tenho orgulho de ser treinador deles, tenho orgulho de ver esta equipa a jogar com carácter, com alma, com personalidade, a arriscar a jogar e a chegar a zonas de finalização com muita gente, a criar muitas oportunidades. Se não o fizéssemos aí sim, estaria muito preocupado no futuro, mas a equipa rende, a equipa joga, com bola, sem bola, sempre organizada, cria muitas situações de golo, por isso a bola vai entrar e nós vamos voltar a ganhar», concluiu César Peixoto.
