LONDRES - Cédric Soares jogou no Sporting, clube ao qual chegou com 7 anos, até junho de 2015, quando protagonizou transferência para os ingleses do Southampton. Daí ao salto para o Arsenal foi o tempo de três épocas e meia de boa qualidade - que lhe valeram, entre outras coisas, presença no Euro-2016 e o título de campeão europeu. Hoje, com 31 anos e depois de três temporadas no emblema que atualmente lidera a liga inglesa, é no Fulham, onde se encontra por empréstimo dos gunners, que o internacional português procura reencontrar novos caminhos para a já longa carreira. Perante um Arsenal-Sporting, era, assim, inevitável A BOLA ir ao encontro de Cédric para conversar sobre o duelo que, esta noite, a partir das 20 horas, o Emirates Stadium recebe e que definirá quem avança para os quartos de final da Liga Europa. E tentar, também, perceber como se encontra o coração do experiente lateral a horas do confronto entre duas equipas tão marcantes na sua carreira e onde viveu alguns dos momentos mais felizes: se há uma tendência para torcer mais pelos leões, sua primeira casa no futebol e cujas camisolas, das camadas jovens aos seniores, vestiu durante 17 anos (!); se o sentimento pende mais para o emblema que o levou ao topo do futebol inglês, o Arsenal, que representou até final de janeiro deste ano e pelo qual pode, portanto, ainda sagrar-se campeão de Inglaterra, apesar de agora cedido aos vizinhos londrinos do Fulham, no qual partilha balneário com João Palhinha e é orientado por Marco Silva - que o treinou em Alvalade em 2014/2015. «Acima de tudo, espero um grande jogo de futebol entre duas equipas muito fortes e que vão dar tudo para ganhar», começa por dizer-nos Cédric Soares, cuja vida profissional se desenvolve agora a cerca de 25 quilómetros da casa do Arsenal, nesta grande metrópole que é a cidade de Londres. E continua, já um pouco mais emocionado. «Conheço bem os dois clubes e sei que é uma eliminatória muito importante para ambos. E claro que vai ser um jogo especial para mim», expressa o polivalente lateral. Leia mais na edição impressa ou subscreva a edição digital de A BOLA
