26 janeiro 2024, 19:20
Lucas Veríssimo despede-se do Benfica (vídeo)
Central foi oficializado no Al-Duhail esta quinta-feira
Presidente do Corinthians diz que o clube «não voltará a ser intermediário de ninguém»; afirma que recebeu «um jogador lesionado» e que foi abordado para pagar valores acima dos que estavam acordados
Augusto Melo, presidente do Corinthians, disparou críticas fortes a Lucas Veríssimo e não só, ainda a propósito da transferência do jogador para o Al-Duhail, do Catar.
26 janeiro 2024, 19:20
Central foi oficializado no Al-Duhail esta quinta-feira
«Se fosse eu o presidente [no verão, Corinthians tinha outra liderança], jamais aceitaria a vinda dele. Estava lesionado, fora do mercado, sem visibilidade, nós trouxemos o jogador, recuperámo-lo, colocámo-lo na montra e ele saiu. No Corinthians não vamos voltar a servir de intermediário e de montra para ninguém. Ninguém mais vai usar o Corinthians como intermediário», garantiu o dirigente.
Melo discorda da forma como o clube e o Benfica fizeram negócio no verão, empréstimo sem opção de compra definida: «Se tivéssemos contratado inicialmente o atleta com passe estipulado isto não teria acontecido, é um grande erro, não se faz isso em clube algum do mundo, receber um atleta, recuperá-lo e depois sai de graça.»
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«O atleta era para custar bem menos, fizemos o sacrifício, fizemos proposta de €8 milhões, tudo certo, contrato vai e volta, tudo pronto e na mão do atleta e do procurador para assinar, não se assinou e não sabemos porquê. E começou a demora», acrescentou o líder do clube paulista.
Quiseram conversar comigo porque ele recebera uma proposta, para dobrar o salário e dar mais um milhão de euros e eu não concordei
Sem nunca pronunciar o nome do Benfica, Augusto Melo lembrou, todavia, que foi pressionado para pagar mais pelo jogador do que estava definido no acordo que tinha com os encarnados para a contratação: «Quiseram conversar comigo porque ele recebera uma proposta, para dobrar o salário e dar mais €1 milhão e eu não concordei, porque o Corinthians tem os seus limites. Não vai voltar a ser intermediário de ninguém, nunca mais!»