Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga, ficou bastante insatisfeito com a exibição da sua equipa, considerando a vitória do Casa Pia justa. Técnico referiu ainda que está à procura das razões que levam os guerreiros a serem muito competentes fora de portas e maus diante dos seus adeptos. - O que não correu bem nesta derrota com o Casa Pia em casa? - Primeiro de tudo quero agradecer a presença dos adeptos, a tranquilidade e o apoio que deram, não foi por aí. Fizemos o que entendemos que deveríamos fazer. A equipa tem sido muito constante fora de casa, nem tanto em casa. Na prática tivemos muitas dificuldades em desmontar o adversário que nos criou dificuldades. Uma equipa sem rasgo, com o oponente a aproveitar bem as saídas para o ataque e as bolas paradas. Um resultado inteiramente justo. A ideia de que podiam estar a sentir alguma intranquilidade nos jogos em casa, ficou desmontada. Mas, temos de descobrir o que se passa, pois com um campeonato brilhante fora e o facto de não estarmos a conseguir ser os mesmos em casa é, para mim, estranho. - Na segunda parte trocou de centrais, colocando o Bright Arrey-Mbi, qual foi a sua intenção? - O Bambu não tem grande ritmo competitivo e já tinha levado amarelo. Trocámos o Niakaté pelo Bambu, primeiro, e depois metemos o Arrey-Mbi. Colocámos o Gabri Martínez e o Bambu nesse lado da defesa, pois tem maior capacidade para ir buscar jogadores nas costas, em velocidade. - No final do jogo houve assobios e lenços brancos para o treinador. Como vê esse momento? - Em função do comportamento da equipa coletivamente e individualmente, os comportamentos no final são totalmente justificados. Ninguém estava à espera de aplausos. As razões tenho de encontrar, pois colocando de parte a questão da intranquilidade que está posta de lado, tenho de ir à procura. - Como analisa o facto de a primeira parte ter sido má e a segunda foi pelo mesmo caminho. A mensagem não passou? - Um enigma, ganhámos na semana passada no Santa Clara e a equipa respirou confiança durante a semana. Estava muito concentrada, mesmo no aquecimento, perguntei aos meus adjuntos e estava tudo no máximo. Ao intervalo senti vontade da equipa em reverter as coisas. Na prática, a equipa não conseguiu reverter a situação, nem na segunda parte, nem logo desde o início da partida.
.jpg)
