O eventual regresso de Neymar ao Santos tem feito correr tinta na Imprensa brasileira e para o treinador Pedro Caixinha não há dúvidas de que seria um grande reforço para o peixe. «Estou aqui para falar do jogo [empate com o Ponte Preta, 1-1], isso é que é importante nas conferências pós-jogo, mas o que posso dizer é que qualquer treinador gostaria de ter o Neymar no seu plantel. Ainda não há qualquer notícia oficial sobre isso, se se concretizar terei o maior prazer de falar disso, se não se concretizar, nunca terá acontecido para mim», reagiu o técnico português do Santos. «Não vou falar sobre especulações, porque neste momento é do que se trata. Não conheço o jogador, não conheço a pessoa, não conhecemos o estado em que ele está, mas é um jogador, mundialmente, com uma qualidade fantástica, indiscutível, faz falta a qualquer equipa, mas temos muito mais com que nos preocupar, consolidar, vejo sempre a construção das equipas de trás para a frente, é preciso criar esse equilíbrio primeiro, depois se ele vier, digo-te que treinador no mundo não gostaria de ter o Neymar, mas não posso falar mais nada sobre isso, pois não há rigorosamente mais nada», juntou. Sobre o jogo, foi crítico: «Na primeira parte não existimos. Posso dizer isso, pois já falei com o grupo lá dentro e vou sempre defendê-los, mas é preciso entender a instituição que defendemos. Temos o mesmo compromisso de jogar dentro e fora de casa. Na segunda parte reagimos, gostei da reação da equipa, mostrou que estava com o orgulho ferido. Não podemos ser reativos, precisamos de ser proativos. Há muito trabalho a fazer e o grupo ficou com a ideia de que se não podemos ganhar também não vamos perder, mas não podemos contentar-nos com isso.»