Brasil Caixinha bate Renato Paiva, Luís Castro continua a vencer e rebate críticas

Em fim de semana de arranque do Brasileirão, destaque para um dos duelo de técnico lusos - houve também um Palmeiras-Cuiabá -, com Pedro Caixinha, do RB Bragantino, a levar a melhor frente a Renato Paiva, do Bahia, por 2-1, com reviravolta.

Everaldo adiantou o Bahia aos 45, mas depois, a jogar em casa, o RB  Bragantino deu a volta e marcou por Bruninho (54) e Eduardo Sasha (71). 

Renato Paiva deixou elogios a Caixinha: «O Pedro tem uma trajetória invejável. A equipe do Bragantino não deixou de jogar em nenhum momento. O treinador português é bom, o italiano também é e o brasileiro também é. Sou fã de Fernando Diniz, de Thiago, que está no Sporting Cristal, de Tite. Vi muitos treinadores brasileiros que ajudaram equipas em Portugal, principalmente o Benfica a evoluir o estilo de jogo. As cores brasileiras foram fundamentais para o futebol português, o futebol evoluiu muito. Estou a ocupar um lugar de um colega brasileiro, assim como um colega brasileiro pode estar a ocupar um lugar noutro país.»

Já o Botafogo, de Luís Castro, há oito jogos sem perder, voltou a jogar no seu estádio, o Nilton Santos (esteve em obras) derrotou o São Paulo, por 2-1, com golos de Tiquinho Soares (4) e Carlos Eduardo (88), ambos de cabeça, de pouco valendo à equipa de Rogério Ceni o golo do avançado argentino Calleri (15).

Apessar da vitória, as exibições da equipa têm sido criticadas e Luís Castro defendeu-se: «Nos últimos 10 jogos, o Botafogo tem uma derrota. Isto é um facto. Eu oiço muita coisa. Uma equipa que jogasse tão mal não teria estes resultados. Todos as equipas enfrentam instabilidade no começo da temporada. Hoje foi a primeira vez que jogámos no nosso estádio nos últimos dois meses. Tivemos coragem, determinação. Os dados do GPS dos nossos jogadores... todos estão com manchas em vermelho. Tivemos uma grande intensidade. Todos ultrapassaram o que é normal num jogo», disse, falando sobre o seu futuro:

«Estou em paz. Desde os 17 anos que me dedico ao futebol, com muita determinação, mas infelizmente, as coisas, às vezes, não acontecem. Eu coloco integridade no meu trabalho. Saí da quarta divisão, enfrentei o City do Guardiaola numa Liga dos Campeões e agora estou em grande clube como o Botafogo. Estou em paz. Nestes 26 anos, nunca fui demitido.»