As casas de Vlachodimos, Chiquinho e Gonçalo Guedes foram, na manhã desta quarta-feira, alvo de buscas por parte da Autoridade Tributária, no âmbito da Operação ‘Fora de Jogo’, que desencadeou a terceira megaoperação de buscas desde março de 2020. Em relação a Gonçalo Guedes, em causa estarão as transferências do jogador do Benfica para o Paris Saint-Germain e, mais tarde, do clube francês para o Valência (o Benfica encaixou €1,4M com a ida do jogador para Espanha). O avançado está no plantel de Roger Schmidt mas por empréstimo do Wolverhampton desde janeiro passado. Também as transferências de Vlachodimos e Chiquinho estão sob alçada da AT: o guarda-redes chegou em 2017 após 2,4 milhões de euros pagos ao Panathinaikos, enquanto Chiquinho foi contratado ao Moreirense, em julho de 2019, por 3,75 milhões de euros (mais 750 mil euros em caso de apuramento para a Champions da época seguinte). O médio já tinha estado ligado ao Benfica, depois de ter sido contratado por 600 mil euros à Académica. Acabaria por não convencer Rui Vitória na pré-época de 2018/2019, saindo a ‘custo zero’ para o Moreirense. A Autoridade Tributária suspeita de fuga ao fisco e também de atos ilícitos em relação aos direitos de imagem. As buscas aconteceram também em Alvalade, no Dragão e na casa do filho de Pinto da Costa, Alexandre. Na Operação 'Fora de Jogo' já foram feitas mais de 100 buscas a futebolistas, empresários e as SAD de clubes desportivos, tendo sido já constituídos mais de 130 arguidos.