O Botafogo, treinado pelo português Bruno Lage, não foi além de um empate (1-1) na receção aos argentinos do Defensa e Justicia, em partida referente à primeira mão dos quartos de final da Taça Sul-Americana. Mesmo com um onze praticamente renovado – apenas Cuesta, Tchê Tchê e Victor Sá jogam habitualmente de início -, a equipa carioca criou várias oportunidades de golo, mas foi só na segunda parte que conseguiu colocar-se em vantagem por intermédio de Gabriel Pires (56’). A equipa da Argentina acabaria por restabelecer a igualdade com golo de Nicolas Tripichio (78’), resultado que se manteve até ao apito final. Antes ouviram-se assobios nas bancadas do Engenhão e, em resposta, Bruno Lage gesticulou para as bancas. Gestos que foi convidado a explicar na conferência de Imprensa. «Pedi apoio e carinho para o Galvão e o Hugo. Estão a dar os primeiros passos e precisam de apoio. É melhor ser motivado do que sentir ansiedade. Basta ver a forma como entrámos no jogo, os adeptos foram fantásticos no apoio à equipa. Virei-me para a bancada a pedir esse apoio», disse o técnico português. Já quando questionado sobre as inúmeras alterações que fez no ‘onze’, Lage preferiu realçar o trabalho daqueles que jogaram de início: «Senti que é um resultado muito injusto pelo que os atletas fizeram dentro de campo. Acho que fomos muito superiores aos nossos adversários. Tivemos variadíssimas oportunidades para ter um resultado melhor. Fizemos uma atuação sólida durante 80 minutos, depois tivemos uma queda natural. Não gosto de definir um onze titular, até porque desde que cheguei não tive a oportunidade de repetir o onze.» O Botafogo fica, assim, obrigado a vencer fora o jogo da segunda mão, agendado para 30 de agosto, para seguir para as meias-finais da Sul-Americana. Antes (dia 27) há novo jogo em casa para o Brasileirão com o Bahia, de Renato Paiva.
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