O Brighton, que já garantira qualificação histórica para as provas europeias (havia só dúvidas quanto à competição, mas vai à Liga Europa), travou esta quarta-feira, em casa, o todo-poderoso e já campeão Man. City (1-1), em partida em atraso da jornada 32, dando assim razão às palavras de Pep Guardiola, treinador dos ‘citizens’, antes da partida, sobre o trebalho de Roberto De Zerbi, que durante a época rendeu Graham Potter, por seu turno mal-sucedido no Chelsea. «Prestem bem atenção ao que vou dizer [dirigindo-se aos jornalistas], porque estou convencido que Roberto [Di Zerbi] é um dos técnicos mais influentes nos últimos vinte anos. O Brighton merece todos os elogios e o sucesso que tem tido. Não há nenhuma equipa que jogue da forma como eles jogam, são únicos. Eles criam uma média de 20/25 oportunidades de golo por jogo, monopolizam a bola de uma forma que já não via há muito, muito tempo. Toda a gente se envolve no jogo, o guarda-redes deles joga como médio de contenção e, se não estiveres ao teu melhor nível, eles fazem o que querem contigo. É uma equipa com quem tenho aprendido muito. Eles são únicos, são como uma estrela Michelin num restaurante de topo», disse. O Man. City, com Bernardo Silva a titular (saiu aos 84’) esteve a vencer com golo de Foden (25’), assistido por Haaland, mais habituado, por norma, a marcar, mas que não foi nada egoísta, mas o Brighton empatou ainda na primeira parte através do paraguaio Julio Enciso (38’), num grande remate do meio da rua, já depois de ter sido anulado um golo a Kaoru Mitoma por mão na bola (31'). O mesmo aconteceria a Haaland no segundo tempo (79’), por alegada falta. O Man. City tem agora 89 pontos, o Brighton é 6.º com 62. Veja os golos e a guarda de honra do Brighton ao campeão (mais uma) antes do jogo:
