A decisão de implantar um dispositivo, sob a pele e que salvará a sua vida, já está tomada depois de um longo trabalho psicológico e um banho de realidade para a família Bove. Perante as melhorias do atleta, o medo do pior está superado e o médio digere agora o impacto desta mudança inevitável, mas os médicos explicaram a sorte que teve perante os acontecimentos que o levaram a ser reanimado em pleno relvado perante o choque de mais de 20 mil pessoas que se encontravam no estádio. Além disso, a paixão pelo futebol não terá de morrer, apenas continuar noutro lugar, depois de provavelmente rescindir o contrato com a Roma, clube ao qual está vinculado, já que a Serie A não permite a um jogador usar este tipo de dispositivo. O jogador da Fiorentina, de 22 anos, sofreu uma paragem cardiorrespiratória na receção ao Inter Milão, no último fim de semana. As duas ressonâncias magnéticas ao coração a que o médio foi sujeito revelaram uma pequena cicatriz, informou a Gazzetta dello Sport, levando os cardiologistas a investigar as questões genéticas, até porque o jovem italiano já tinha tido problemas em 2020, nomeadamente uma miocardite, da qual tinha recuperado com cortisona e repouso. Durante o Euro 2020, Christian Eriksen colapsou em campo e o médio dinamarquês não pôde continuar a vestir a camisola do Inter Milão, rumando ao Brentford e, depois, ao Manchester United. Confirmando-se a informação da imprensa italiana, Bove terá de optar pela saída para continuar a jogar.
