O Benfica apresenta-se esta noite, em Alvalade, com o onze ideal de Bruno Lage. Trata-se, no fundo, da equipa de gala para os maiores palcos. Fredrik Aursnes, assegura o treinador, está disponível depois de ter recuperado de mialgias na coxa direita que o impediram de participar em toda a sessão de sexta-feira, primeira depois das folgas. Com Aursnes, terceiro jogador mais utilizado esta época, só atrás de Álvaro Carreras e Anatoliy Trubin, Lage tem oportunidade de voltar à equipa que lhe dá mais garantias. Isso implicará o regresso de Nicolás Otamendi e Florentino à titularidade, em detrimento de António Silva e Jan-Niklas Beste, que começaram o jogo com o Estoril. Com o regresso do capitão e do médio-defensivo, o treinador recupera o 4x3x3. Anatoliy Trubin será o guarda-redes, Bah e Carreras os laterais, Tomás Araújo e Otamendi os centrais, o meio-campo será composto por Aursnes, Florentino e Kokçu e o ataque por Di María, Pavlidis e Akturkoglu. Este onze foi utilizado por Lage pela primeira vez contra o Atlético Madrid (4-0), depois de nos dois primeiros jogos não ter contado com Aursnes e nos dois seguintes com Bah. Por opções táticas ou estratégia, gestão física ou castigo, o treinador foi fazendo várias alterações nos 20 jogos que já leva nesta segunda passagem pelas águias. E este onze ideal, representativo das fundações da mudança pós-Schmidt, esteve em campo mais sete vezes — contra Feyenoord (1-3), Farense (2-1), FC Porto (4-1), Mónaco (3-2), Arouca (2-0), Bolonha (0-0) e Nacional (2-0). Foram, em resumo, seis vitórias, um empate e uma derrota, 18 golos marcados e sete sofridos. O Benfica vai, pois, com tudo para acabar o ano em primeiro lugar, consciente de como um triunfo em Alvalade, contra um adversário direto na luta pelo título, será muito importante para as contas finais. Lage pegou na equipa a cinco pontos do Sporting, a desvantagem aumentou para oito depois da suspensão do jogo com o Nacional e três vezes as águias entraram em campo, na mesma jornada mas depois de os leões jogarem antes, com menos 11. O estado de espírito, sente quem acompanha a equipa, é semelhante ao que se viveu antes dos duelos com Atl. Madrid e FC Porto.
