Dois anos depois de ter sido contratado ao Nordsjaelland, num negócio de €14 milhões, nos quais estão incluídos serviços de intermediação, Andreas Schjelderup, 20 anos, continua sem conseguir afirmar-se no Benfica. E as expectativas que alimentou quando optou pelos encarnados em detrimento de outros grandes clubes, como Liverpool ou Atlético Madrid, estão longe de ser correspondidas. O internacional norueguês quer jogar mais. E deverá acontecer, mais uma vez, longe da Luz. Schjelderup sempre refletiu muito, junto de quem o aconselha, antes de dar passos importantes na carreira. E sempre deu passos em frente. Quando assinou pelo Benfica, em janeiro de 2023, tinha o objetivo de conquistar um lugar na equipa e jogar nos palcos da Liga dos Campeões. Sentiu-se seduzido, também, pela aposta dos encarnados no jovens. E pelo caminho que alguns fizeram, depois de transferências milionárias, para os maiores clubes das mais poderosas ligas. Dois anos depois nada se confirmou. Na segunda metade da época 2022/2023, fez um minuto na equipa principal, para lá de cinco jogos na B. Na temporada passada, a contratação de Ángel Di María empurrou-o para um empréstimo ao Nordsjaelland, que pagou €2,5 milhões pela cedência de um ano. De volta ao clube dinamarquês, o avançado voltou a destacar-se, sobretudo na segunda metade da época, acabando com 38 jogos, 10 golos e 11 assistências, para lá da estreia na seleção principal da Noruega. Mesmo com a continuidade de Di María, Schjelderup regressou otimista. Deu bons sinais na pré-temporada, mas uma lesão no tornozelo esquerdo travou a progressão. Não soma qualquer jogo a titular, é apenas o 23.º mais utilizado do plantel, com 144 minutos em 11 jogos. Schjelderup sabe que precisa de jogar com regularidade e que não pode passar um ano a ser utilizado nos últimos minutos dos jogos. O empréstimo é a solução mais óbvia. Até porque Bruno Lage quer um extremo.