O jogo da passada terça-feira, entre Benfica e Barcelona, vai ficar na memória de todos os que tiverem o privilégio de assistir a este autêntico hino ao futebol. Depois de ter estado a perder por 1-3 e 2-4, os catalães reagiram nos 15 minutos finais e, com três golos - o último dos quais, aos 90+6', por Raphinha -, viraram a partida de uma forma épica, levando os três pontos do Estádio da Luz. Pela forma como o Barça virou o marcador a seu favor, este jogo, certamente, fez os adeptos blaugrana lembrarem-se da segunda mão dos oitavos de final da UEFA Champions League, em 2017, quando, depois de terem perdido por 0-4, na primeira mão, o Barcelona deu a volta à eliminatória com um triunfo por 6-1, com o golo decisivo a ser marcado aos 90+5, por Sergi Roberto. Dois jogos épicos que ficarão na memória dos apoiantes catalães pelos melhores motivos... e na de Ángel Di María pelos piores. Isto porque, o argentino é o elemento comum a ambos os encontros, sendo o único que esteve presente nas duas partidas... tendo perdido das duas vezes. No duelo de Lisboa, o extremo do Benfica foi lançado por Bruno Lage aos 71 minutos, para o lugar de Andreas Schjelderup, e viu os três últimos golos (e a reviravolta) do Barcelona já dentro de campo. Quanto à remontada de 2017, o internacional albiceleste, na altura, ao serviço do PSG, também começou no banco, tendo entrado aos 55 minutos, para o lugar de Lucas Moura, numa fase em que o Barça vencia por 3-0. Assim, para seu desagrado, Di María ficará para sempre ligado a duas das mais espetaculares reviravoltas da história do Barcelona e, quem sabe, do futebol mundial.
