Benfica: Pavlidis, um «avançado clássico» com o «pacote completo»
A BOLA aproveitou a presença no Países Baixos-França do Euro 2024 para pedir uma avaliação do reforço encarnado a jornalistas neerlandeses
Um avançado muito completo e trabalhador, com tudo para singrar no Benfica. É assim que Vangelis Pavlidis é descrito por aqueles que acompanharam a sua carreira nos últimos anos. O avançado grego esteve cinco anos na Eredivisie, entre Willem II e AZ Alkmaar, e A BOLA aproveitou a presença no duelo entre Países Baixos e França, do Grupo D do Euro 2024, para pedir a jornalistas neerlandeses uma avaliação do reforço do Benfica.
«É muito bom. Nos Países Baixos marcou golos com facilidade. É dinâmico, marca facilmente, esquerdino, com um bom remate. Penso que será um bom avançado para o Benfica», diz-nos Stan Wagtman, do nu.nl. «É um avançado bastante completo, tem tudo. É bom a combinar com os colegas, mas também a explorar a profundidade, ou a pressionar, como Roger Schmidt quer. Tem o pacote completo. Também é bom de cabeça», acrescenta.
Rick Kraaijeveld, do sportnieuws.nl, classifica Pavlidis como «um avançado clássico», que «é rápido mas também bom de cabeça», que «gosta de ter a bola no pé, com os defesas nas costas, e depois virar-se». Entende que o grego «encaixa perfeitamente» na ideia de jogo de Roger Schmidt, até pela predisposição para ser o primeiro defesa. «No AZ era sempre o primeiro a pressionar a defesa, liderada a equipa pelo exemplo. Alguns jovens, como o Ruben van Bommel, o filho mais novo do Mark van Bommel, aprenderam muito com o Pavlidis a pressionar a defesa», explica.
Stan Wagtman olha para a transferência do AZ Alkmaar para o Benfica como um «passo lógico» na carreira de Pavlidis - que já tinha sido pretendido pelo Sevilha há um ano -, e porventura «um passo para uma competição maior». Rick Kraaijeveld diz que o grego «faz boas escolhas». «Pensa bem a carreira. Por exemplo: quando ele estava no Willem II, muitas equipas queriam comprá-lo, mas ele escolheu o AZ, um clube que desenvolve jogadores. Ele pode chegar às grandes Liga, mas ficar dois ou três anos em Portugal pode ser um bom passo intermédio para ele», conclui.