Benfica dá a volta, bate Hammarby e está na frente do 'play-off' da Liga dos Campeões
(Foto: X/@hammarbyfotboll)

Benfica dá a volta, bate Hammarby e está na frente do 'play-off' da Liga dos Campeões

Golos de Martin-Prieto e Andreia Norton anulam tento de Blakstad

O Benfica deu a volta ao resultado para vencer o Hammarby por 2-1 e, assim, trazer vantagem para Portugal no play-off de acesso à Liga dos Campeões.

O jogo do Benfica na Suécia, frente ao Hammarby, não se esperava fácil e, logo nos primeiros minutos, foi isso que se fez notar. Filipa Patão promoveu cinco alterações face ao último onze frente ao Estoril, no campeonato, e quis manter a ideia de jogo a partir de trás. Só que... o Hammarby não deixou. Num 4x4x2 bem vincado, as suecas, com Tandberg e Wangerheim na frente, procuraram - quase sempre com sucesso nos primeiros 15 minutos - condicionar as saídas de bola das encarnadas e, ainda no meio-campo atacante, construíam ataques longos e variados.

Tandberg era, de resto, a maior ameaça deste Hammarby: a ponta de lança ainda acertou no poste quase no intervalo mas, meia hora antes, disputou nas alturas com Carole Costa e deixou o esférico à disposição de Blakstad que, com um belo remate de primeira à entrada da área, abriu as hostes na repleta Tele2 Arena.

A espaços, o Benfica ia conseguindo aparecer, também por intermédio da sua figura mais adiantada. E foi mesmo de Cristina Martín-Prieto que surgiu a igualdade. Ao minuto 39, Nystrom atrasou mal a bola, a espanhola progredu e, frente a frente com Tamminen, não vacilou. O jogo ia, assim, para o intervalo com o empate, talvez pouco justificado pelo jogo jogado, mas com aproveitamento máximo por parte das pupilas de Filipa Patão, certamente insatisfeita não só com a exibição, mas pelo facto de, aos 30 minutos, ver Christy Ucheibe sair com queixas físicas.

A pouco conseguida primeira parte foi, porém, uma miragem no virar do intervalo. Andreia Norton apareceu na área para, logo no arranque, assinar o golo da reviravolta. Momento que serviu de mote para o que continuaria a ser o embate em Estocolmo: o Benfica mais pressionante, mais certeiro com a bola e o Hammarby, que tinha tido mais capacidade na primeira parte, deixava-se abater pela pressão. No quarto de hora final, Lena Pauels ainda teve de se aplicar para parar Tandberg, mas o resultado não sofreria qualquer alteração. Vantagem benfiquista no acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões.